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Relatora rejeitou sugestões para aumentar valor. Texto, que segue para o Senado, já está em vigor desde o início do ano. A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (24) a medida provisória que fixou o novo valor do salário mínimo em R$ 1.212 em 2022 – sem aumento real, apenas com a correção inflacionária. A matéria segue, agora, para o Senado.
A Medida Provisória (MP) foi publicada na edição do dia 31 de dezembro do Diário Oficial da União (DOU) e, desde então, o novo valor passou a valer. Para se tornar lei definitiva, precisa ser aprovada pelo Congresso até o dia 1º de junho.
Os R$ 1.212 estão alinhados com o valor fixado no Orçamento de 2022, aprovado pelo Congresso em 21 de dezembro, com base em uma previsão de 10,18% para o INPC.
De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 56,7 milhões de pessoas no Brasil, das quais 24,2 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
No Brasil, 33 milhões de pessoas sobrevivem com menos de um salário mínimo
Durante a tramitação na Câmara, foram apresentadas 11 emendas, todas na tentativa de aumentar o valor do salário mínimo.
A relatora da matéria, deputada Greyce Elias (Avante-MG), contudo, rejeitou as mudanças e recomendou a aprovação do texto na forma como foi enviado pelo Executivo.
"Estima-se que cada aumento bruto de R$ 1,00 no valor do salário mínimo provoca o aumento de, aproximadamente, R$ 364,8 milhões, para o ano de 2022".
Segundo ela, "nesse momento de grandes dificuldades econômicas do País, torna-se inviável a aprovação das 11 emendas apresentadas."
Salário mínimo deveria ser cinco vezes maior, aponta estudo
A parlamentar argumenta que, embora o aumento do salário mínimo também aumente as contribuições previdenciárias, "essa elevação é pequena no cotejamento em relação ao impacto bilionário sobre as despesas".
“Além disso, alterar o valor do salário-mínimo traria uma enorme insegurança jurídica, depois dos benefícios sociais e previdenciários e dos salários terem sido pagos a milhões de pessoas. Os empregadores teriam de reprocessar todas as folhas de pagamento, e rever as rescisões trabalhistas e o recolhimento das contribuições sociais, trazendo um grande ônus para a sociedade.”
A oposição criticou a metodologia para a correção do salário mínimo, que corrige apenas a inflação.
“No momento em que as contas que são consideradas básicas para o povo brasileiro, como energia elétrica, por exemplo, que só no Ceará subiu 25%, como a questão dos combustíveis, que vem subindo de forma avassaladora nas contas das famílias, não podemos deixar de lamentar e nos indignarmos pela descontinuidade de uma política exitosa de valorização do salário mínimo, que previa a correção inflacionária do ano anterior somado ao crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] de dois anos anteriores, o que garantia um poder de compra muito maior do que a realidade do salário mínimo”, disse o líder do PDT, André Figueiredo (CE).
Trecho não estava na MP original do governo e torna abusiva cobrança pelas companhias aéreas; governo já indicou ser contra. MP flexibiliza regras do setor aéreo; oposição critica medidas. A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (24) a votação de uma proposta que restabelece o despacho gratuito de bagagem em voos nacionais e internacionais. A matéria segue agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro, mas o governo já indicou ser contrário ao trecho.
A retomada da gratuidade foi incluída pelos parlamentares em uma medida provisória (MP) mais ampla, que flexibiliza regras para o setor aéreo, conhecida como "MP do Voo Simples". O dispositivo não constava no texto original enviado pelo governo.
Se sancionado, o texto irá alterar o Código de Defesa do Consumidor para incluir no rol das práticas abusivas a cobrança por parte das companhias aéreas por até um volume de bagagem em voos nacionais com peso inferior a 23 quilos, e em voos internacionais, com peso inferior a 30 quilos.
Bagagem despachada: saiba o que foi discutido no Congresso
A proposta já havia sido aprovada nas duas Casas, mas retornou para análise dos deputados após mudanças no Senado em outras regras presentes na MP. Nesta segunda votação, a Câmara só pode analisar os dispositivos alterados pelo Senado – ou seja, a gratuidade nos despachos não poderia mais ser modificada.
Veja reportagem abaixo sobre quando a regra do despacho gratuito foi incluída na MP, na primeira passagem do texto pela Câmara:
Câmara aprova volta do despacho gratuito de bagagem com até 23 kg em voos
Em 2016, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou uma resolução que autorizava as aéreas a cobrarem por bagagens despachadas. O passageiro tem o direito de levar na cabine uma bagagem de mão de até 10 quilos.
A justificativa da agência, à época, era que a autorização para a cobrança do despacho de bagagem aumentaria a concorrência e poderia, por consequência, reduzir os preços das passagens.
A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), autora da emenda que incluiu esse dispositivo na MP, disse que "as empresas aéreas enganaram a população brasileira e enganaram o plenário da Câmara". Segundo ela, foi "má fé" das companhias informarem que os preços iriam diminuir caso a obrigatoriedade fosse retirada.
Atualmente, bagagens de 23 quilos em voos nacionais e 32 quilos nos voos internacionais são cobradas à parte, com um valor adicional ao da passagem. Cada empresa estabelece o critério de cobrança e as dimensões das malas.
Essa não é a primeira vez que o Congresso tenta aprovar uma lei para garantir o despacho gratuito. Em 2019, os parlamentares tentaram retomar a gratuidade das bagagens em votação de outra medida provisória.
Na ocasião, o texto previa a gratuidade para bagagem de até 23 quilos em aviões com capacidade acima de 31 lugares, nos voos domésticos. Contudo, o dispositivo foi vetado por Bolsonaro e, em sessão do Congresso posterior, os parlamentares mantiveram o veto.
A retomada do dispositivo foi criticada pela Associação Latino-americana e do Caribe do Transporte Aéreo (Alta), que chamou a inclusão da matéria na MP de "retrocesso".
"Acreditar que a franquia obrigatória é gratuita é ser induzido ao erro, pois claramente o valor é pago por todos os passageiros", disse, em nota, o CEO da associação, José Ricardo Botelho.
A nota da associação diz, ainda, que a medida que desobrigou o despacho gratuito "trouxe o inédito interesse de companhias aéreas que não operam no país, trazendo mais competitividade ao mercado".
MP do Voo Simples
A proposta estabelece, entre outros pontos:
o fim da competência da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para outorga de serviços aéreos;
o fim da necessidade de revalidação dessas outorgas a cada cinco anos;
o fim de contratos de concessão das empresas aéreas;
o fim da obrigação de autorização prévia para construção de aeródromos.
Além disso, a MP exclui a necessidade de cadastro e autorização prévia, concedida pela Anac, de todas as pistas privadas destinadas à decolagem e ao pouso de aeronaves.
Empresas estrangeiras
A proposta também facilita a autorização para que uma empresa estrangeira obtenha a autorização para explorar o serviço de transporte aéreo, cabendo à Anac tratar do tema em uma regulamentação. O texto revoga uma série de exigências, hoje previstas em lei, para que uma empresa de transporte aéreo opere no país.
A legislação que vigorava antes da MP previa que empresas estrangeiras, para explorar o serviço de transporte aéreo internacional no Brasil, precisavam tanto da autorização do governo brasileiro quanto do governo de seu país de origem. Era exigido um ato de ambos os governos, dos dois países. A MP retirou a exigência.
No Senado, foi incluído trecho que dispensa "autorização prévia" do governo brasileiro para funcionamento das companhias internacionais. Fica dispensada também a obrigatoriedade de criação de CNPJ e filial no Brasil.
O relator da matéria na Câmara, deputado General Peternelli (União-SP), defendeu a medida e disse que ela irá desburocratizar o setor.
“Ressaltamos que a autorização para operar não será extinta, permanecendo essa atribuição com a Anac”, escreveu em seu parecer.
Novas empresas aéreas podem desistir de operar no Brasil
A medida, porém, foi criticada por parlamentares da oposição.
"Não tem precedentes em outros lugares do mundo, tem uma questão de soberania nacional, nenhum país entrega o controle aéreo da sua frota de aviação para que empresas estrangeiras possam entrar sem nenhum controle de legalidade, uma autorização do Poder Executivo, inclusive condições para fiscalizar”, criticou a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS).
Papel da Anac
Também fica retirada a previsão de que só a Anac poderá "regulamentar e conceder certificado de habilitação para praticantes de aerodesporto". Desta forma, outros órgãos poderão conceder a autorização. Na avaliação de parlamentares que defenderam a medida, isso possibilitará a descentralização de determinadas decisões para as unidades organizacionais da Agência.
A MP também permite que os aeródromos privados na Amazônia Legal tenham um tratamento diferenciado, com a possibilidade de adequar suas operações por meio de regulamento específico emitido pela autoridade de aviação civil.
Hoje, apenas os aeródromos públicos têm direito a essa possibilidade que, segundo a lei, tem como objetivo “promover o fomento regional, a integração social, o atendimento de comunidades isoladas, o acesso à saúde e o apoio a operações de segurança”.
Anac: passagens aéreas estão 20% mais caras em 2022
Serviço aéreo
A MP acaba com a distinção entre serviço público e privado no que se refere à prestação de serviços aéreos.
Ao enviar a matéria, o governo argumentou que o serviço prestado pelas aéreas não é de “titularidade exclusiva do Estado”, que requer uma outorga administrativa para exploração, mas uma atividade econômica de interesse público prestado por agentes privados.
Por isso, a MP altera dispositivos do Código Brasileiro de Aeronáutica e estabelece a criação da Anac para substituir, por exemplo, os termos “concessionários” ou “permissionários", por prestadores de serviços aéreos.
Aeroclubes
A MP propõe a revogação de um dispositivo do Código Brasileiro de Aeronáutica que exigia que aeroclubes, escolas ou cursos de aviação tivessem autorização prévia para funcionar.
Com isso, fica liberado o funcionamento dos aeroclubes sem que haja aval prévio da autoridade aeronáutica.
Indisciplina
A MP deixa a cargo da Anac a regulamentação do tratamento dispensado pelo prestador de serviços aéreos a passageiros “indisciplinados”.
Segundo o texto, as companhias poderão deixar de vender, por até 12 meses, bilhetes a passageiros que tenham praticado ato de indisciplina considerado gravíssimo. O que será considerado gravíssimo, no entanto, caberá à autoridade de aviação civil.
A proposta diz ainda que os dados de identificação de passageiro que tenha praticado ato gravíssimo de indisciplina poderão ser compartilhados pelo prestador de serviços aéreos com seus congêneres.
Privatizações
A proposta também inclui a permissão para privatização de oito aeroportos no Amazonas.
Segundo o texto, o governo poderá promover licitações para a celebração de contratos de concessão patrocinada dos aeroportos de Barcelos, Carauari, Coari, Eirunepé, Lábrea, Maués, Parintins e São Gabriel da Cachoeira.
Informe estava previsto para o dia 30 de maio. Divulgação do resultado da dívida pública também foi suspensa. Tesouro diz que só publicações previstas em lei terão o calendário mantido. A Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada ao Ministério da Economia, informou nesta terça-feira (24) que estão suspensas as publicações e entrevistas coletivas sobre o resultado da dívida pública e das contas públicas do governo federal de abril, previstas para os dias 25 e 30 deste mês, respectivamente.
O motivo é a greve dos servidores do Tesouro Nacional, iniciada na segunda-feira (23). A greve é por tempo indeterminado.
O motivo da paralisação é que o Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical) alega perda de 25% do poder de compra dos salários da categoria, que estão congelados desde janeiro de 2019. Também reivindicam reestruturação para a carreira de Finanças e Controle.
Segundo o Tesouro Nacional, ainda não há uma data definida para retorno das divulgações. "Informaremos com a devida antecedência quando o calendário for retomado", disse a secretaria, em nota.
O balanço do Tesouro Direto — programa para compra de títulos públicos — relativo ao mês de abril, previsto para esta terça, também foi suspenso.
O Tesouro informou que somente publicações previstas em lei terão o calendário de divulgações mantido, caso do decreto de Programação Orçamentária e Financeira, que vai detalhar o recente bloqueio de R$ 8,2 bilhões feito no Orçamento deste ano para cumprimento do teto de gastos. O decreto sai dia 31.
Orçamento de 2022 é aprovado pelo Congresso nesta terça-feira (21)
Banco Central
No começo do mês, o Banco Central (BC) também informou que, devido à greve dos servidores da instituição, a maioria das publicações do BC está suspensa.
Entre as divulgações afetadas pela paralisação, está o boletim Focus, que era divulgado às segundas-feiras pelo BC.
O boletim traz a expectativa do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB), inflação, câmbio, entre outros indicadores, do ano corrente e dos três anos subsequentes. A última divulgação do boletim Focus foi feita em 2 de maio.
Somente publicações com prazo legal estão sendo divulgadas pelo BC. A instituição disse, em nota, que, "oportunamente", informará com antecedência de 24 horas as novas datas para as publicações pendentes.
A greve dos servidores do BC também é por tempo indeterminado. Os servidores também reivindicam reajuste e reestruturação da carreira.
VÍDEOS: notícias sobre política
Drones tripulados: pelo menos 350 pessoas pagaram o equivalente a R$ 80 mil e tem brasileiro na fila

O drone ‘Jetson’ pegou o nome do desenho famoso. "Eles se veem como um James Bond. Querem a coisa mais legal do mundo. O vizinho pode até ter um carrão, mas eles têm um Jetson”, diz o presidente da empresa. Drones tripulados: pelo menos 350 pessoas pagaram o equivalente a R$ 80 mil “A gente fica com aquela imaginação do painel do controle de um avião, mas é bem simples na verdade. Você tem um painel que vai avisar quanto tempo você ainda tem de voo. E um velho joystick, daqueles videogames antigos, para a frente, pra trás, para um lado para o outro; você pode girar um pouquinho. E se você tira a mão do drone, ele desacelera sozinho até começar a planar. E desse lado ainda tem uma alavanca que determina que altitude você vai ficar”, comenta o repórter Pedro Vedova ao entrar no drone tripulado. Drones tripulados: sonho de fugir do trânsito pelo alto está próximo de se tornar realidade; entenda Relembre 5 matérias futuristas que o Fantástico já mostrou O drone ‘Jetson’ pegou o nome do desenho famoso. Os Jetsons levaram a imaginação lá no alto. Pedro Vedova em um drone tripulado Fantástico Não importa qual ficção científica a gente fale, o carro-voador tá lá. Agora, o futuro de ‘Blade Runner’ foi em 2019 e o do ‘De volta para o futuro’ também já é passado Pelo menos 350 pessoas compraram esse presente. Elas pagaram o equivalente a R$ 80 mil. Tem brasileiros na fila. Os dois querem ter essa experiência. Um computador de bordo não deixa a velocidade passar de 102 quilômetros por hora. Com as baterias atuais, o voo não dura mais que 20 minutos. “É um projeto recreativo, não estamos tentando resolver nenhum problema de mobilidade urbana. A gente brinca que é um jet ski pro céu”, conta Peter Ternström, presidente da Jetson. Peter descreveu ostentação entre os compradores: “Eles se veem como um James Bond. Querem a coisa mais legal do mundo. O vizinho pode até ter um carrão, mas eles têm um Jetson”, comenta. Veja a reportagem completa no vídeo abaixo: Drones para passageiros: o sonho de escapar do engarrafamento pelo céu está mais perto Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no G1, Globoplay, Deezer, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts e Amazon Music trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no G1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. Toda segunda-feira tem episódio novo. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no G1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Bichos na Escuta' na sua plataforma preferida. Toda quinta-feira tem episódio novo.
Governo anunciou na segunda-feira que pretende substituir o executivo por Caio Mário Paes de Andrade; indicação precisa ser aprovada em assembleia de acionistas. O Ministério de Minas e Energia anunciou, na noite de segunda-feira (23), a demissão de mais um presidente da Petrobras. Há apenas 40 dias no cargo, José Mauro Ferreira Coelho pode se tornar o segundo executivo que menos tempo ficou na presidência da estatal desde o final da ditadura militar – só perdendo para José Coutinho Barbosa, que ficou interinamente no cargo por apenas 16 dias durante o governo FHC.
Pode – porque Coelho segue na presidência até que o nome de seu substituto seja aprovado em assembleia de acionistas, que ainda não tem data para acontecer. Mas, para perder a vice-liderança, teria que superar os 86 dias de Orlando Galvão Filho, que comandou a petroleira ainda em 1989. Ou seja, a assembleia teria que demorar mais pelo menos 46 dias para acontecer.
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O indicado do governo para o posto de 41º presidente da Petrobras é Caio Mário Paes de Andrade, auxiliar do ministro Paulo Guedes no Ministério da Economia, onde ocupava o cargo de secretário de Desburocratização.
Com a saída de Mauro Coelho, o governo Bolsonaro também se torna um dos que mais vezes trocou o comando da estatal desde o fim do período militar. Só perde para os governos Sarney e Collor, que tiveram cinco presidentes da Petrobras cada um.
Presidente: José Sarney
Hélio Beltrão: de 19 de março de 1985 a 15 de maio de 1986 - 426 dias no cargo
Ozires Silva: de 19 de maio de 1986 a 21 de junho de 1988 - 764 dias no cargo no cargo
Armando Guedes Coelho: de 21 de junho de 1988 a 23 de janeiro de 1989 - 216 dias no cargo
Orlando Galvão Filho: de 23 de janeiro de 1989 a 19 de abril de 1989 - 86 dias no cargo
Carlos Sant'Anna: de 19 de abril de 1989 a 23 de março de 1990 - 338 dias no cargo
Presidente: Fernando Collor
Luís Octavio Carvalho da Motta Veiga: de 23 de março de 1990 a 19 de outubro de 1990 - 210 dias no cargo
Eduardo de Freitas Teixeira: de 19 de outubro de 1990 a 27 de março de 1991 - 159 dias no cargo
Alfeu de Melo Valença: de 2 de abril de 1991 a 21 de agosto de 1991 - 141 dias no cargo
Ernesto Teixeira Weber: de 21 de agosto de 1991 a 4 de maio de 1992 - 257 dias no cargo
Benedicto Fonseca Moreira: de 4 de maio de 1992 a 18 de novembro de 1992 - 198 dias no cargo
Presidente: Itamar Franco
Joel Mendes Rennó: de 18 de novembro de 1992 a 8 de março de 1999 (já no governo FHC) - 2.301 dias no cargo
Presidente: Fernando Henrique Cardoso
José Coutinho Barbosa: de 8 de março de 1999 a 24 de março de 1999 - 16 dias no cargo
Henri Philippe Reichstul: de 24 de março de 1999 a 21 de dezembro de 2001 - 1.003 dias no cargo
Francisco Gros: de 2 de janeiro de 2002 a 2 de janeiro de 2003 - 365 dias no cargo
Presidente: Luiz Inácio Lula da Silva
José Eduardo Dutra: de 2 de janeiro de 2003 a 22 de julho de 2005 - 932 dias no cargo
Sergio Gabrielli: de 22 de julho de 2005 a 13 de fevereiro de 2012 (já no governo Dilma Rousseff) - 2.397 dias no cargo
Presidente Dilma Rousseff
Graça Foster: de 13 de fevereiro de 2012 a 4 de fevereiro de 2015 - 1.087 dias no cargo
Aldemir Bendine: de 6 de fevereiro de 2015 a 30 de maio de 2016 - 479 dias no cargo
Governo Michel Temer
Pedro Parente: de 30 de maio de 2016 a 1 de junho de 2018 - 732 dias no cargo
Ivan Monteiro: de 1 de junho de 2018 a 3 de janeiro de 2019 - 216 dias no cargo
Governo Jair Bolsonaro
Roberto Castello Branco: de 3 de janeiro de 2019 a 13 de abril de 2021 - 831 dias no cargo
Joaquim Silva e Luna: de 16 de abril de 2021a 13 de abril de 2022 - 362 dias no cargo
José Mauro Ferreira Coelho: de 14 de abril de 2022 - 40 dias no cargo (até agora)

Para ministro, reação do mercado à demissão de presidente da estatal é equivocada. Ações da Petrobras caíram mais de 3% no Ibovespa. Governo anuncia nova troca na presidência da Petrobras O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (24) que cabe ao CEO e à diretoria da Petrobras tratar do preço de combustíveis. "O presidente indica o ministro. O ministro indica o conselho. O conselho indica o CEO e a diretoria. E o CEO e a diretoria que falam de política de preços", afirmou o ministro em Davos, na Suíça. Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram Perguntado se a reação do mercado à demissão do presidente da Petrobras seria equivocada, Guedes respondeu: "Certamente". Na noite de segunda-feira (23), o Ministério de Minas e Energia anunciou a demissão de mais um presidente da Petrobras. Após 40 dias no cargo, José Mauro Ferreira Coelho, o terceiro comandante da estatal desde o início do governo Bolsonaro, foi dispensado. As ações da Petrobras fecharam em queda de mais de 3% no Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo. Por conta da nova troca, as ações da Petrobras amanheceram nesta terça em queda de mais de 11% no pré-mercado de Nova York. Para o lugar de José Mauro Coelho, o governo decidiu indicar Caio Mário Paes de Andrade, auxiliar do ministro Paulo Guedes no Ministério da Economia, onde ocupava o cargo de secretário de Desburocratização. A indicação precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras, no qual o governo tem maioria por ser o acionista majoritário da empresa. Os dois anteriores presidentes anteriores da Petrobras, Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna, também foram demitidos do cargo. Caio Paes de Andrade, indicado para presidente da Petrobras Divulgação Os três demitidos da presidência da Petrobras foram vitimados pela progressiva elevação do preço dos combustíveis. Pré-candidato à reeleição, Jair Bolsonaro cobrou de todos eles que os preços fossem contidos. O presidente chamou de "estupro" o lucro da estatal e pressionou a empresa a não reajustar preços. Mas a Petrobras está submetida ao critério de paridade internacional, política adotada pelo governo Michel Temer em 2016 que faz o preço dos combustíveis variar de acordo com a cotação do barril de petróleo no mercado internacional e das oscilações do dólar. No último dia 15, questionado sobre a eventual demissão de José Mauro Ferreira Coelho, Bolsonaro respondeu: "Pergunta para o Adolfo Sachsida", que dias antes havia substituído Bento Albuquerque — também demitido — como ministro de Minas e Energia. Em abril, Caio Paes de Andrade chegou a ser cotado para presidir a estatal, depois de o economista Adriano Pires ter recusado convite para ocupar o cargo. Na ocasião, o governo buscava um sucessor para Joaquim Silva e Luna. Segundo a nota do ministério (leia a íntegra ao final desta reportagem), Andrade é formado em comunicação social pela Universidade Paulista, pós-graduado em administração e gestão pela Harvard University e mestre em administração de empresas pela Duke University. "Portanto, o indicado reúne todos as qualificações para liderar a Companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe, incrementando o seu capital reputacional, promovendo o continuo aprimoramento administrativo e o crescente desempenho da Empresa, sem descuidar das responsabilidades de governança, ambiental e, especialmente, social da Petrobras", diz o texto. 'Fatores geopolíticos' De acordo com a nota do Ministério de Minas e Energia, "diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos". "Dessa maneira, para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e renda dos brasileiros, é preciso fortalecer a capacidade de investimento do setor privado como um todo. Trabalhar e contribuir para um cenário equilibrado na área energética é fundamental para a geração de valor da Empresa, gerando benefícios para toda a sociedade", diz o texto. Histórico de demissões José Mauro Ferreira Coelho é o terceiro presidente a ser demitido pelo governo Bolsonaro. O primeiro a assumir o comando da estatal durante o governo do presidente Jair Bolsonaro foi o economista Roberto Castello Branco, indicado logo após as eleições de 2018. Castello Branco foi nomeado para cargo em janeiro de 2019 e demitido em fevereiro do ano passado pelo presidente, que alegou estar insatisfeito com os reajustes nos preços de combustíveis durante a gestão do economista. O nome indicado para substituir Castello Branco foi o general Joaquim Silva e Luna. O militar tomou posse do cargo em abril de 2021 e permaneceu no posto até março deste ano. O general permaneceu 343 dias no cargo e foi demitido em abril deste ano por ter seguido a lógica de mercado para definição dos preços. Após a saída de Silva e Luna, o governo chegou a indicar os nomes do economista Adriano Pires e do empresário Rodolfo Landim para assumir o comando da estatal, no entanto, ambos informaram que não poderiam assumir os postos. Em abril, o governo indicou José Mauro Coelho para assumir o comando da estatal. O executivo assumiu a presidência da Petrobras no dia 14 do mês passado Íntegra da nota Leia a íntegra de nota do Ministério das Minas e Energia: Nota oficial - Presidência da Petrobras O Governo Federal, como acionista controlador da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, participa que decidiu promover alteração da Presidência da Empresa. O Governo consigna ao Presidente José Mauro os agradecimentos pelos resultados alcançados em sua gestão, frente a Petrobras. O Brasil vive atualmente um momento desafiador, decorrente dos efeitos da extrema volatilidade dos hidrocarbonetos nos mercados internacionais. Adicionalmente, diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos. Dessa maneira, para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e renda dos brasileiros, é preciso fortalecer a capacidade de investimento do setor privado como um todo. Trabalhar e contribuir para um cenário equilibrado na área energética é fundamental para a geração de valor da Empresa, gerando benefícios para toda a sociedade. Assim, o Governo Federal decidiu convidar o Sr Caio Mário Paes de Andrade para exercer o Cargo de Presidente da Petrobras. O Sr Caio Paes de Andrade é formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, pós-graduado em Administração e Gestão pela Harvard University e Mestre em Administração de Empresas pela Duke University. Portanto, o indicado reúne todos as qualificações para liderar a Companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe, incrementando o seu capital reputacional, promovendo o continuo aprimoramento administrativo e o crescente desempenho da Empresa, sem descuidar das responsabilidades de governança, ambiental e, especialmente, social da Petrobras. Por fim, o Governo renova o seu compromisso de respeito a governança da Empresa, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a Petrobras. Assessoria de Comunicação Social

Companhia não detalhou as razões por trás da decisão de deixar o país; estadias chinesas representaram cerca de 1% dos negócios do Airbnb nos últimos anos. Airbnb vai encerrar operação na China a partir de 30 de julho Divulgação/Airbnb O Airbnb vai encerrar todos os anúncios e experiências na China continental a partir de 30 de julho, informou a empresa de aluguel por temporada nesta terça-feira (24), juntando-se a uma longa lista de plataformas de internet ocidentais que optaram por sair do mercado chinês. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram A companhia norte-americana fez o anúncio em sua conta oficial do WeChat sem detalhar as razões por trás da decisão e disse que os usuários chineses ainda poderão fazer reservas no exterior. "Tomamos a difícil decisão de reorientar nossos esforços na China em viagens externas e suspender nossas casas e experiências de anfitriões na China a partir de 30 de julho de 2022", escreveu o cofundador do Airbnb, Nathan Blecharczyk. LEIA MAIS As 5 principais diferenças da vida em Hong Kong e na China Airbnb anuncia suspensão de operações na Rússia e Belarus Milhares de moradores de Pequim são postos em quarentena obrigatória por Covid O jornal Global Times, citando uma fonte próxima à empresa, disse que o Airbnb decidiu fechar o negócio doméstico porque era muito caro e complexo de operar, o que foi ainda mais impactado pela pandemia do Covid-19. O Airbnb não respondeu a um pedido de comentário. A empresa se junta a uma longa lista de empresas ocidentais de internet, como Linkedin e Yahoo, que se retiraram da China nos últimos meses. A CNBC noticiou primeiro a decisão do Airbnb nesta terça-feira. O New York Times também informou que o Airbnb removeria cerca de 150 mil anúncios na China, dos 6 milhões que tinha em todo o mundo. As estadias chinesas representaram cerca de 1% dos negócios do Airbnb nos últimos anos, segundo a reportagem. Fundada em 2008, a Airbnb começou a prestar serviços na China continental em 2015. A empresa fez esforços para integrar seus serviços, incluindo a integração com plataformas chinesas como o WeChat, da Tencent. Seus principais rivais chineses são Tujia, Xiaozhu e Meituan. A empresa de aluguel por temporada Meituan Minsu, disse na terça-feira que formou uma equipe especial para ajudar os anfitriões existentes do Airbnb a colocar anúncios em sua plataforma. A Tujia fez um anúncio semelhante no início do dia.
Geraldo José de Melo Filho afirmou que desafios do Incra pedem mais orçamento que o disponível atualmente. Há dez dias, órgão paralisou ações que envolvam deslocamentos. O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Geraldo José de Melo Filho, cobrou nesta terça-feira (24) um aumento dos recursos do orçamento federal destinados ao órgão. Há dez dias, o Incra está com atividades parcialmente interrompidas por falta de dinheiro.
Melo Filho participou de uma audiência pública na Câmara para discutir um projeto de lei que propõe a regulamentação de dispositivos ligados à reforma agrária.
“Todo mundo fala do orçamento do Incra. Eu também quero mais orçamento, não é segredo para ninguém. A ministra Tereza [Cristina, da Agricultura], os parlamentares, a gente conversa sempre sobre isso, a gente precisa, o tamanho do desafio requer orçamento”, afirmou.
No último dia 14, o Incra suspendeu todas as atividades que envolvam deslocamentos ou sejam avaliadas como "não urgentes".
No documento obtido pela TV Globo e pelo g1, a razão informada por Geraldo Filho é a "atual indisponibilidade de recursos para a execução de atividades finalísticas da autarquia".
Por falta de verbas, Incra suspende atividades e cancela eventos
Em ofício enviado a servidores do órgão, Melo Filho recomendou a suspensão das atividades que exijam deslocamentos, mesmo os que envolvam entrega de títulos, usados como palanque pelo presidente Jair Bolsonaro, “uma vez que os recursos deverão ser priorizados em ações entendidas como urgentes e obrigatórias pela Sede”.
Desapropriações
Durante a audiência, o presidente do Incra rebateu as acusações de que o governo Bolsonaro não aplica recursos na desapropriação de terras para destiná-las à reforma agrária.
Nos últimos anos, a União tem concentrado as ações ligadas à terra na entrega de títulos de propriedade. Em gestões anteriores, o governo federal também comprava terras para distribuí-las a camponeses.
Segundo o governo, até o final do mês de abril, já foram entregues 344,4 mil títulos de propriedades rurais nos últimos três anos, 99 mil destes só no mês passado.
Melo Filho argumentou que o governo está sem recursos para pagar por desapropriações porque tem usado o dinheiro para bancar indenizações de desapropriações decretadas em governos anteriores.
“Esse governo, que tão dizendo que o governo não tem dinheiro para fazer novas desapropriações, em grande parte porque o orçamento para pagar por terras está sendo usado para pagar por desapropriações que foram feitas e não foram pagas”, afirmou
“Com esse recurso, para quem acha que o governo do atual presidente Jair Bolsonaro não fez desapropriações, isso aqui é o equivalente a comprar 620 mil hectares de terra para fazer assentamento”, acrescentou.
MP abre investigação contra mais de 300 donos de terras suspeitos de desmatar ilegalmente
Câmara dos Deputados deve votar proposta nesta terça. ICMS é imposto estadual, e projeto limita alíquota a 17%. Governadores dizem que estados vão perder arrecadação. O deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), autor do projeto que limita em até 17% a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), afirmou nesta terça-feira (24) que a proposta pode levar a uma redução de até 12% no valor final da gasolina e de 11% no valor da energia.
Mais cedo, nesta terça, Danilo Forte se reuniu com o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL); o relator da proposta, deputado Elmar Nascimento (União-BA); e com deputados de oposição.
"O que eu posso dizer em relação a número: se a gente conseguir votar no combustível, a gente tem uma redução que varia de 9% a 12% na gasolina. A gente tem algo em torno de 10% no etanol e a gente tem algo em torno de 11% na conta de energia no final do mês", afirmou. O deputado não detalhou a base de cálculo para chegar às estimativas.
A proposta em discussão na Câmara limita o ICMS a 17%. O imposto é estadual, e a colunista do g1 Ana Flor informou que os governadores reclamam do projeto, afirmando que, se aprovado, fará os estados perderem arrecadação, o que pode ameaçar a prestação de serviços.
O Blog da Ana Flor informou também que, em alguns lugares do país, o ICMS sobre combustíveis ultrapassa 30% e chega a 21% em média sobre a conta de luz.
Além de combustíveis e energia, a proposta atinge o ICMS incidente sobre telecomunicações e transportes públicos.
Inicialmente, havia uma articulação para tirar os dois setores do texto. O autor, no entanto, diz que há acordo para que ambos sejam mantidos, sem detalhar o impacto da limitação da alíquota.
Lira promete votar limite para ICMS na semana que vem
O projeto
A urgência do projeto foi aprovada na semana passada, o que acelerou a tramitação do texto. Com isso, a proposta pode ser votada diretamente no plenário da Casa em vez de ser discutida antes nas comissões temáticas.
Pelo texto, os bens e serviços prestados por esses setores passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que veda alíquotas mais elevadas do ICMS.
Segundo Danilo Forte, há um acordo firmado com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que o texto seja analisado pelos senadores na próxima semana.
No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ser inconstitucional a cobrança de alíquota de ICMS superior a 17% sobre as operações de fornecimento de energia elétrica e serviços de telecomunicação.
Impacto nos estados
O ICMS é o principal tributo arrecadatório dos estados. Por esse motivo, os governadores dizem que qualquer mudança na alíquota leva a prejuízos bilionários para os cofres.
Numa projeção inicial, o Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários da Fazenda dos Estados e Distrito Federal) estima impacto anual negativo de R$ 100 bilhões no caixa dos governadores se o projeto em discussão na Câmara for aprovado.
Em entrevista, o autor do projeto rebateu a estimativa, chamando o prejuízo de "chute".
"Como pode ser R$ 100 bilhões se no mercado só circulam R$ 360 bilhões? Não existe essa conta. Varia de R$ 14,5 bilhões a esses R$ 100 bilhões astronômicos. Os dados são muito variáveis. É uma 'chutometria' sem tamanho”, afirmou.

Os interessados devem comparecer na unidade de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, com CPF, RG, currículo atualizado e carteira de trabalho. Carteira de trabalho, Goiás Divulgação/Prefeitura de Aparecida de Goiânia O Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Rio Claro (SP) está com mais de 300 oportunidades de emprego disponíveis nesta terça-feira (24). (Veja abaixo as vagas.) Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Os interessados devem comparecer na unidade de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, com CPF, RG, currículo atualizado e carteira de trabalho. PAT Rio Claro - Endereço: Rua 6, nº 676 - Centro PAT de Rio Claro oferece mais de 300 oportunidades de emprego nesta terça-feira (24) Veja a lista de oportunidades PAT de Rio Claro tem vaga para açougueiro Graziela Rezende/G1 MS Abastecedor de linha de produção - 5 vagas Açougueiro - 1 vaga Ajudante de carga e descarga de mercadoria - 20 vagas Ajudante de eletricista - 3 vagas Ajudante de motorista - 1 vaga Ajudante de obras - 4 vagas Ajustador mecânico - 1 vaga Analista de recursos humanos - 2 vagas Assistente de contadoria fiscal - 1 vaga Assistente de cozinhador - 5 vagas Atendente de cafeteria - 1 vaga Atendente de padaria - 4 vagas Auxiliar administrativo - 3 vagas Auxiliar de conservação de obras civis - 6 vagas Auxiliar de cozinha - 1 vaga Auxiliar de encanador - 1 vaga Auxiliar de escritório - 1 vaga Auxiliar de escrituração fiscal - 1 vaga Auxiliar de limpeza - 26 vagas Auxiliar de mecânico diesel - 1 vaga Auxiliar de operação - 5 vagas Auxiliar de pessoal - 2 vagas Auxiliar de veterinário - 1 vaga Auxiliar financeiro - 6 vagas Balanceiro de concreto - 5 vagas Borracheiro - 2 vagas Caldeireiro montador - 1 vaga Caldeireiro montador - 2 vagas Carpinteiro - 3 vagas Carreteiro - 1 vaga Consultor de vendas - 20 vagas Coordenador de obras (construção civil) - 1 vaga Cortador de roupas - 1 vaga Cozinheiro do serviço doméstico - 1 vaga Cozinheiro geral - 7 vagas Eletricista - 5 vagas Eletricista de manutenção industrial - 2 vagas Empregado doméstico - 1 vaga Encarregado de cozinha - 1 vaga Encarregado de montagem - 5 vagas Encarregado de obras - 4 vagas Encarregado de padaria - 1 vaga Estágio em engenharia civil - 2 vagas Engenheiro civil - 1 vaga Estoquista - 6 vagas Fonoaudiólogo - 1 vaga Funileiro de veículos - 1 vaga Gerente comercial - 1 vaga Gerente de frota - 1 vaga Impressor gráfico manual - 1 vaga Inspetor de qualidade - 4 vagas Inspetor de tráfego rodoviário - 1 vaga Instalador de alarmes residenciais - 10 vagas Instalador e reparadores de equipamentos e linhas telefônicas - 2 vagas Lavador de veículos - 1 vaga Marmorista - 2 vagas Mecânico de manutenção de máquina industrial - 3 vagas Mecânico de máquinas pesadas - 1 vaga Mecânico diesel - 1 vaga Montador de estruturas metálicas - 20 vagas Motorista de caminhão - 7 vagas Motorista de caminhão-guincho - 1 vaga Motorista de caminhão guindaste - 1 vaga Motorista entregador - 4 vagas Motorista operador de betoneira - 5 vagas Nutricionista - 6 vagas Oficial de serviços gerais na manutenção de edificações - 2 vagas Operador de câmaras frias -1 vaga Operador de escavadeira - 1 vaga Operador de injetora de plástico - 10 vagas Operador de motoniveladora - 1 vaga Operador de negócios - 19 vagas Operador de pá carregadeira - 6 vagas Operador de prensa a fabricação de papel - 1 vaga Operador de processos de produção - 1 vaga Operador de rolo compactador - 1 vaga Operador de sistemas de informática - 1 vaga Operador de torno com comando numérico - 1 vaga Operador de trator esteira - 1 vaga Passadeira de peças confeccionadas 0 1 vaga Pedreiro - 4 vagas Professor de inglês - 4 vagas Recepcionista atendente - 2 vagas Separador de material reciclável - 1 vaga Serralheiro industrial - 2 vagas Servente de pedreiro - 1 vaga Soldador - 10 vagas Supervisor de açougue - 1 vaga Supervisor de usina de concreto - 5 vagas Supervisor de vendas comercial - 1 vaga Técnico em instalação de sistema ópticos - 1 vaga Técnico em segurança do trabalho - 2 vagas Torneiro mecânico - 1 vaga Tratorista agrícola - 2 vagas Vendedor no comércio de mercadorias - 4 vagas Vendedor interno - 7 vagas Vigia - 25 vagas Pessoa com deficiência Empacotador - 2 vagas Fiscal de loja - 1 vaga Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara.
Leilão aconteceu em 2021, e edital já previa que vencedoras deveriam levar internet a escolas públicas; foram arrecadados R$ 3,1 bi para isso. Projeto-piloto deve começar no 2º semestre. O conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Vicente Bandeira de Aquino Neto informou nesta terça-feira (24) que os recursos gerados com o leilão da tecnologia 5G devem garantir a implantação de internet em 15 mil escolas públicas.
Vicente Bandeira de Aquino Neto é o presidente do grupo criado pela Anatel para acompanhar o tema. Por recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), o edital do leilão já previa que parte das empresas vencedoras deveria implementar internet nas escolas públicas.
Ao todo, foram gerados no leilão R$ 3,1 bilhões para essa finalidade. O valor, no entanto, foi menos da metade do que a Anatel e o governo federal haviam previsto, de R$ 7,6 bilhões.
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Segundo o conselheiro da Anatel, um projeto-piloto, com cerca de 10 a 20 escolas, deve ser iniciado no segundo semestre deste ano. Isso se o Conselho Diretor da agência aprovar as diretrizes e o próprio projeto-piloto sugerido pelo grupo.
O grupo presidido por Aquino Neto é formado por representantes da Anatel, das empresas vencedoras do leilão e dos ministérios das Comunicações e Educação.
>>> Veja no vídeo abaixo como está a implantação do 5G pelas capitais dos estados:
Menos da metade das capitais brasileiras têm infraestrutura necessária para implantação do 5G
Diagnóstico concluído
Segundo Aquino, o grupo criado pela Anatel para garantir que as escolas recebam internet já concluiu o diagnóstico da situação das escolas.
A conclusão, informou o conselheiro, é que há cerca de 15 mil escolas públicas de educação básica sem internet. A prioridade será levar internet justamente a essas escolas.
Outros pontos
Veja outros pontos sobre como os recursos serão usados:
infraestrutura de telecomunicações necessária para ter internet de qualidade (banda larga fixa ou via satélite);
pacote de banda larga;
a velocidade mínima a ser oferecida deve ser de 50 megabits a 200 megabits, a depender da quantidade de alunos.
Projeto-piloto
O conselheiro disse que o grupo trabalha agora na elaboração de um projeto-piloto de conectividade das escolas. Esse projeto deve ser aplicado em 10 a 20 escolas, de diferentes partes do país, como forma de teste.
A previsão de Aquino é que o projeto-piloto esteja concluído dentro de 30 a 40 dias e que a proposta seja levada para votação do conselho diretor da Anatel. Uma vez aprovada, o projeto-piloto pode começar a ser executado. Aquino estima que isso deve acontecer em meados de setembro.
Após a execução do projeto-piloto, o grupo vai avaliar as experiências que deram certo e replicar para as demais escolas. Nos casos em que houver problemas, esses serão corrigidos. Não há prazo para essa fase.

Nessa terça-feira (24), a Câmara dos Deputados deve votar um projeto para limitar a 17% a alíquota do ICMS sobre combustíveis, energia, telecomunicações e transportes coletivos. Em novo embate, medida opõe União e governadores, que temem perda bilionária em arrecadação. Entenda os impactos da possível redução do ICMS a 17% Com a disparada dos preços de energia e combustível, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) entrou na mira do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional – e abriu mais uma batalha com os governadores dos estados. Desde o ano passado, o presidente Jair Bolsonaro e os governos estaduais vêm travando um debate público sobre a cobrança do ICMS. Pressionado por uma inflação de dois dígitos e mirando a sua reeleição, Bolsonaro já disse repetidas vezes que a cobrança do tributo dificulta uma queda no valor da energia elétrica e dos combustíveis, embora o imposto represente apenas uma parte do preço pago pelo consumidor. São duas as batalhas travadas (leia mais abaixo na reportagem as explicações completas): 1. Limitação da alíquota do ICMS tramita na Câmara como é hoje: cada estado define um percentual para a cobrança o que o projeto pretende: estabelecer um 'teto' de 17% para o tributo para itens considerados essenciais, como combustíveis e energia elétrica 2. Alíquota única para o diesel em disputa no STF como era: cada estado definia sua alíquota, um percentual sobre o valor do litro como é hoje: uma lei sancionada em março e que passa a valer em julho estabeleceu que a alíquota deve ser a mesma para todos os estados, e cobrada em reais por litro. o que os estados fizeram: cada estado, no entanto, definiu um valor de desconto sobre essa alíquota – que, na prática, faz com que o valor continue o mesmo de antes da lei. o que o STF decidiu: uma decisão liminar a pedido do governo Bolsonaro proibiu os estados de aplicarem descontos. o que acontece agora: os estados devem recorrer para derrubar a liminar. Alíquota limitada Nesta terça-feira (24), em mais um capítulo dessa disputa, a Câmara dos Deputados pode votar um projeto que tem o aval da União e pretende limitar a 17% a alíquota do ICMS sobre combustíveis, energia, telecomunicações e transportes coletivos. Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que afasta, portanto, as alíquotas mais elevadas do ICMS. De Olho no Orçamento Arte/g1 Hoje, cada estado define a sua própria alíquota. No caso dos combustíveis, por exemplo, ela varia de 23% a 34% para gasolina comum, segundo a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis). No diesel S-10, o mais utilizado no país, vai de 12% a 25%. Lira promete votar limite para ICMS na semana que vem O impacto nos preços Segundo Vilma Pinto, diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI), o corte no ICMS teria potencial para reduzir os preços ao consumidor final, mas nada garantiria que esses valores não voltariam a subir. "Se você reduzir a alíquota do ICMS, naturalmente haverá uma redução nos preços, se houver esse repasse dentro da cadeia, claro. Só que é uma redução pontual, naquele momento. A partir dali, o preço pode variar para cima ou para baixo, a depender da política de formação de preço do produto", diz. Preço do diesel nos postos marca novo recorde; gasolina recua Preço do diesel sobe mais uma vez e marca um novo recorde nos postos pelo Brasil No caso dos combustíveis, os preços são influenciados pela cotação do dólar e do barril do petróleo no mercado internacional. Já o valor da conta de luz depende das condições hídricas, dos custos dos subsídios e de uma série de fatores que impactam os reajustes anuais, como a variação da inflação no país, o câmbio e o valor do gás, que abastece as termelétricas. (Leia mais ao fim da reportagem como esses preços são formados) A importância do ICMS O ICMS é o principal tributo arrecadatório dos estados. Por esse motivo, os governadores dizem que qualquer mudança na alíquota traria prejuízos bilionários não apenas aos cofres estaduais, mas também aos municipais, já que 25% da receita do imposto é destinada às prefeituras. Numa projeção inicial, o Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários da Fazenda dos Estados e Distrito Federal) estima um impacto anual negativo de R$ 100 bilhões no caixa dos governadores se o projeto em discussão na Câmara for aprovado. Do seu bolso ao orçamento do governo: entenda o caminho do dinheiro Hoje, os analistas dizem que os estados até têm uma certa margem de manobra para absorver alguma perda de arrecadação, mas há uma preocupação com o médio e longo prazos. A combinação de inflação e disparada das commodities tem ajudado a turbinar o caixa dos governadores. O problema, dizem os especialistas, é que esses fatores são transitórios. Uma mudança desse cenário pode jogar parte dos estados numa nova crise fiscal – não faz muito tempo, vários governadores trabalhavam com poucos recursos, atrasando salários de servidores e interrompendo obras. "Essas medidas que estão sendo propostas têm de ser pensadas num ponto de vista de médio e longo prazos, não apenas só no impacto de curtíssimo prazo", afirma Vilma, da IFI. Governadores vão gastar mais de R$ 30 bilhões com reajuste de servidores em 2022 Neste primeiro trimestre, a arrecadação de ICMS somou R$ 170 bilhões, um crescimento real de 3% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo um levantamento da IFI. Petróleo, combustível e energia elétrica responderam por quase um terço dessa conta bilionária. "No quadro geral de curto prazo, a situação fiscal dos estados é aparentemente confortável. Porém, temos de pensar nas questões estruturais", afirma Vilma. "Mesmo alguns estados realizando reforma previdenciária, ainda persiste um peso significativo no gasto com pessoal, por exemplo. É possível observar também um nível baixo do investimento público", acrescenta. Disputa no STF Em outra frente, o governo federal, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), passou a travar uma batalha no Supremo Tribunal Federal (STF) para que os estados alterem a nova alíquota única de ICMS sobre o óleo diesel. O pedido foi aceito pelo ministro do STF André Mendonça, por meio de uma decisão cautelar (de urgência). O Comsefaz, porém, já disse que vai recorrer e pedir uma análise mais ampla, por parte de todo o plenário da Corte. André Mendonça atende pedido da AGU e suspende políticas estaduais sobre o ICMS do diesel O pano de fundo dessa disputa tem a ver com um projeto aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em março deste ano. O texto exigiu que os estados adotassem uma alíquota uniforme, cobrada uma única vez na cadeia e em reais por litro (em vez de um percentual sobre o valor final na bomba) para todos os combustíveis. Por enquanto, a mudança só foi regulamentada para o óleo diesel, que teve a sua alíquota única fixada no topo dos preços e não na média – o que gerou críticas por parte da União e do Congresso e levou à judicialização do tema. Os estados escolheram o valor de R$ 1,006 por litro de óleo diesel – praticado pelo Acre e o mais elevado do país – como a nova alíquota única, mas permitiram a aplicação de descontos para que cada unidade da federação mantivesse a mesma tributação adotada antes da nova lei. Na decisão cautelar, o ministro Mendonça suspendeu essa possibilidade de descontos, alegando que os Estados continuariam cobrando 27 alíquotas diferentes e, portanto, desrespeitando a nova legislação, que exige uniformidade. O presidente Bolsonaro comemorou a medida: 'Papai do céu nos ajudou". O Comsefaz alerta, no entanto, que, sem a possibilidade de descontos e se não houver um novo acordo, os estados serão obrigados a usar como base a alíquota máxima do ICMS, o que deve elevar os preços dos combustíveis. A nova legislação do óleo diesel está prevista para entrar em vigor no dia 1º de julho. VALDO CRUZ: Decisão de Mendonça sobre ICMS vai aumentar tributação sobre combustíveis, diz Wellington Dias Os secretários estaduais de Fazenda também alegam que os Estados já estão dando a sua cota de sacrifício em meio à disparada dos preços. Isso porque a base de cálculo do ICMS dos combustíveis está congelada desde novembro de 2021, o que deve acarretar uma perda de arrecadação de R$ 37 bilhões até o fim de 2022, segundo cálculos do Comsefaz. Na tarde desta terça, o governo deu mais um passo na disputa que trava no STF e pediu que toda a política dos estados para o ICMS do diesel seja impugnada. O ministro André Mendonça ainda não se manifestou sobre o pedido. Como os preços são formados? O ICMS compõe apenas parte do preço da energia elétrica e dos combustíveis. Na conta de luz, o tributo responde por 21,3% do valor pago pelo consumidor, segundo um levantamento realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A conta de luz ainda tem a incidência de PIS e Cofins – tributos federais – de custos para cobrir a geração, a distribuição e transmissão de energia, além de subsídios do setor. No caso dos combustíveis, o preço é formado pela margem da Petrobras e pelo valor estabelecido na distribuição e revenda dos produtos. No caso da gasolina, também incidem tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide) e há o custo do etanol anidro, que é adicionado ao combustível. O ICMS responde por 24% do custo na bomba. No diesel, a conta também inclui o valor do biodiesel. Os tributos federais estão zerados até o fim deste ano, enquanto que o ICMS representa 11,6% do preço. Composição dos preços Arte g1

Duas unidades são da JBS e outras duas da Marfrig, que já tiveram exportações suspensas em abril deste ano. China suspende a importação de 4 frigoríficos brasileiros. Mary Winchester/Unsplash A China anunciou a suspensão temporária da importação de carne bovina de quatro frigoríficos brasileiros a partir desta terça-feira (24), informou a Administração Geral de Alfândegas do país asiático (GACC, na sigla em inglês). Duas unidades da Marfrig que estão na lista já tiveram as suas vendas suspensas pela China por 1 semana, em abril deste ano. Uma delas, localizada no município de Promissão (SP), está impedida de exportar para a China por 4 semanas. Outra é a unidade de Várzea Grande (MT), que teve, agora, as exportações suspensas por 1 semana. Duas unidades da JBS, uma em Senador Canedo (GO) e outra em Lins (SP), também estão impedidas de vender carne bovina para a China por 1 semana. Leia também: Veja o que muda na embalagem do café a partir de janeiro de 2023 Agro passa pela primeira onda de frio do ano sem prejuízos generalizados Procurado pelo g1, o Ministério da Agricultura disse que foi notificado pelo governo chinês nesta terça-feira sobre as suspensões e informou que tem mantido reuniões técnicas com as autoridades do país sobre o tema. Já a Marfrig afirmou que não comentará o caso. O g1 também entrou em contato com a JBS e aguarda por um posicionamento. No comunicado, a alfândega chinesa não explica os motivos do bloqueio temporário. Nas suspensões que ocorreram em abril, o país asiático alegou ter encontrado ácido nucleico do coronavírus na parte externa das embalagens congeladas. Porém, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o coronavírus não consegue ser transmitido por meio dos alimentos. O vírus só sobrevive e se multiplica em um animal vivo e em humanos.

Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) aponta que o valor pago em impostos representa 40,82% do rendimento médio brasileiro. Brasil deixou de arrecadar mais de R$ 44 bilhões em impostos não pagos por multinacionais e milionários somente em 2020, revela estudo da Rede de Justiça Fiscal Marcelo Camargo/Agência Brasil No próximo dia 29 de maio, os brasileiros "terminam" de pagar seus impostos, taxas e contribuições exigidas pelos governos federal, estadual e municipal neste ano de 2022. Não funciona assim, mas esse seria esse o diagnóstico caso todo o pagamento de tributos fosse concentrado no início do ano. O que é fato: um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que o brasileiro compromete 40,82% do rendimento médio apenas com o pagamento de tributos. Isso significa que é necessário trabalhar 149 dias do ano para quitar as obrigações. O cenário piora a depender do salário. O IBPT projeta que uma renda de R$ 3 mil leve 141 dias para atingir o objetivo. Para um faturamento de R$ 10 mil, são necessários 150 dias de trabalho. Quem ganha de R$ 3 mil a R$ 10 mil, contudo, pode levar 157 dias. Isso porque mudam as alíquotas sobre renda, patrimônio e consumo. O IBPT constata ainda que entre 2003 e 2022, houve um crescimento percentual quase constante do valor gasto pelos contribuintes com a tributação sobre rendimentos. Assim, o mesmo aconteceu com os dias de trabalho comprometidos com tributos. Veja a tabela abaixo. Dias trabalhados para pagamento de impostos Divulgação IBPT
Prazo vai até 31 de maio, e governo espera receber 34,1 milhões de declarações do IR 2022. Faltando uma semana para o fim do prazo, a Receita Federal ainda aguarda cerca de 8,3 milhões de declarações do Imposto de Renda 2022. Até as 11h desta quarta-feira (24) foram 25.838.361 documentos entregues – pouco mais de 75% das 34,1 milhões de declarações esperadas este ano.
O prazo para enviar o documento sem multa termina em 31 de maio.
Como fazer uma declaração simples? Veja o passo a passo
O que você precisa saber para fazer declaração
Tire suas dúvidas sobre documentos, nível 'prata ou ouro', PIX, restituição e todas as mudanças na declaração
Imposto de Renda 2022 em vídeos
SAIBA TUDO SOBRE O IMPOSTO DE RENDA 2022
O programa para fazer a declaração deve ser baixado no site da Receita Federal (clique aqui para acessar).
Obrigatoriedade
Quem precisa declarar IR?
É obrigado a declarar IR em 2022:
quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2021. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado;
contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado;
quem obteve, em qualquer mês de 2021, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias;
quem teve, em 2021, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;
quem tinha, até 31 de dezembro de 2021, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;
quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2021.
Lotes de restituição
De acordo com a Receita Federal, serão disponibilizados cinco lotes de restituição neste ano, nos dias:
31 de maio;
30 de junho;
29 de julho;
31 de agosto; e
30 de setembro.

Mercado reage mal à terceira troca na presidência da Petrobras no governo Bolsonaro Em reuniões internas do governo, o presidente Jair Bolsonaro tem dito a auxiliares que novas altas dos combustíveis o farão "perder a reeleição". Por isso, segundo apurou o blog, Bolsonaro disse que não quer novos reajustes no diesel, gasolina e gás de cozinha até a eleição, em outubro. O governo anunciou nesta segunda-feira (23) a troca na presidência da empresa, indicando o atual secretário do Ministério da Economia Caio Paes de Andrade para comandar a petroleira. O atual presidente, José Mauro Coelho, está há pouco mais de um mês no cargo. Coelho, escolhido pelo ex-ministro das Minas e Energia Bento Albuquerque, perdeu a sustentação ao não segurar o novo reajuste do diesel. Presidente Jair Bolsonaro durante evento em Curitiba (PR) Giuliano Gomes/PR PRESS Bolsonaro está preocupado com o impacto do preço do diesel entre caminhoneiros, grupo que o apoia desde 2018 e que está insatisfeito. O governo tem ainda pesquisas internas que mostram que a população joga a responsabilidade do preço dos combustíveis no presidente da República – candidato à reeleição. Desde que indicou Adolfo Sachsida para o Ministério de Minas e Energia, Bolsonaro vem cobrando medidas. Sachsida é próximo do ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem participado de decisões na área. O plano do governo é estender o período em que a Petrobras repassa os valores do petróleo importado para o preço dos combustíveis nas bombas. Para isso, terá primeiro que conseguir aprovar o nome do novo indicado na Assembleia de Acionistas que ainda não foi marcada. VÍDEOS: notícias de economia

Há vagas para PCD, pessoas graduadas, para as que ainda estão estudando ou já concluíram o ensino médio, fundamental ou superior, e até mesmo para quem ainda não possui experiência profissional. Carteira de trabalho José Fernando Ogura/AEN O Balcão de Empregos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Presidente Prudente (Sedepp) está com 203 vagas disponíveis nesta terça-feira (24). Dentre os postos de trabalho vagos, há oportunidades para pessoas com deficiência, graduadas, para as que ainda estão estudando ou já concluíram o ensino médio, fundamental ou superior, e até mesmo para quem ainda não possui experiência profissional. Agora, o cidadão interessado nas vagas poderá realizar o cadastro do seu currículo on-line, por meio do site Emprega Prudente. Para aqueles que não tiverem acesso à internet, a Sedepp disponibiliza o acesso, assim como, a Câmara Municipal também oferta o serviço nos gabinetes dos vereadores. O Balcão de Empregos da Sedepp está localizado na Rua Marrey Júnior, nº 250, no Jardim Bongiovani. Mais informações pelo telefone (18) 3918-4200. Empresa de segurança contrata 1 vaga para porteiro. É necessário ensino médio completo e experiência na função. Vagas para trabalhar em Presidente Venceslau 1 vaga para motorista de caminhão (espargidor). É necessário ensino fundamental, experiência na função, CNH D com EAR, curso MOPP atualizado e disponibilidade de horário para viagens e ficar em alojamentos. 10 vagas para motorista de caçamba truck. É necessário ensino fundamental, experiência na função, CNH D com EAR e disponibilidade de horário para viagens e ficar em alojamentos. 2 vagas para apontador de mão de obra. É necessário ensino médio completo, experiência na função e disponibilidade de horário para viagens e ficar em alojamentos. 6 vagas para auxiliar geral/serviços gerais. É necessário ensino fundamental completo, experiência em serviço braçal e disponibilidade de horário para viagens e ficar em alojamentos. 2 vagas para operador de rolo (pneu/chapa). É necessário ensino fundamental completo, experiência na função, CNH D e disponibilidade de horário para viagens e ficar em alojamentos. 1 vaga para topógrafo. É necessário ensino médio completo, experiência na função e disponibilidade de horário para viagens e ficar em alojamentos. 3 vagas para mecânico de manutenção. É necessário ensino fundamental completo, experiência na função com manutenção de caminhões e equipamentos da Linha Amarela e disponibilidade para viagens e ficar em alojamentos. 2 vagas para eletricista de autos. É necessário ensino fundamental completo, experiência na função elétrica de caminhões e equipamentos da Linha Amarela e disponibilidade para viagens e ficar em alojamentos. ONG contrata 1 vaga para capturador de recurso. É necessário experiência na função. 1 vaga para gestor de projetos. É necessário experiência na função. Ensino técnico e superior 1 vaga para palestrante. É necessário ensino superior em alguma área de humanas. 1 vaga para técnico agrícola. É necessário ensino médio completo e curso de técnico agrícola. 1 vaga para analista tributário. É necessário ensino superior em administração, ciências contábeis, ou áreas afins. Inglês intermediário será um diferencial. Principais atividades: Conferir e emitir notas, emitir guias relacionadas ao faturamento, acompanhar documentos para transição de notas, e acompanhar recolhimento de impostos; conferir notas entradas e fazer todo processo de escrituração fiscal e contábil. Realizar conferencia de apurações de impostos indiretos e diretos; Acompanhar, controlar e enviar notas fiscais ao escritório de contabilidade; Analisar impostos e alíquotas de notas fiscais, seguindo a legislação vigente. 1 vaga para assistente de custos. É necessário ensino superior em administração, ciências contábeis, ou áreas afins. Principais Atividades: Analisar, controlar e apurar os custos mensais. Diariamente coletar e armazenar informações para a composição do custo dos produtos, analisando os valores de compra das matérias-primas nacionais e importadas. Disponibilizar informações relacionadas aos custos para demais áreas. Elaborar relatórios gerenciais com base em todos os dados coletados. 1 vaga para assistente financeiro. É necessário ensino superior em administração, ciências contábeis, ou áreas afins. Inglês intermediário e conhecimento no sistema Totvs serão um diferencial. Principais atividades: Autorizar e liberar pagamentos, realizar, negociar e alinhar pagamentos da filial de outro país, realizar o fechamento de câmbio de importação e exportação, realizar o lançamento de contas a pagar, cadastro de despesas, crédito em sistema, plano orçamentário, monitorar e manter atualizado as contas a pagar e outras irregularidades, para avaliar o fluxo de caixa, conciliar pagamentos, realizar o fechamento mensal das despesas e créditos com a contabilidade e gestão financeira, fazer conciliação do contas a pagar, empresa e bancos, organizar e conferir malotes. 2 vagas para e-commerce. É necessário ensino médio completo e experiência na função. 2 vagas para técnico de segurança do trabalho. É necessário ensino médio completo, curso completo e experiência na função. 2 vagas para fonoaudióloga. É necessário ensino médio completo e experiência na função. 1 vaga para terapeuta ocupacional. É necessário formação e experiência na função. 1 vaga para biomédico. É necessário formação em biomedicina e experiência na função. 1 vaga para farmacêutico. É necessário formação em ensino superior na área de farmácia e experiência na função. 1 vaga para monitor em comunidade terapêutica. É necessário ensino médio completo, curso em área médica (enfermagem, por ex) e experiência na função. 1 vaga para técnico de enfermagem. É necessário formação técnica ou superior em enfermagem, não é necessária experiência na função. 1 vaga para técnico de enfermagem. É necessária formação acadêmica e experiência na função. Caso tenha especialização na área de enfermagem do trabalho, não necessita experiência na função. 1 vaga para Analista de T.I. É necessário ensino médio completo e experiência na função. Formação acadêmica em áreas relacionadas será um diferencial 2 vagas para auxiliar de informática. É necessário ensino médio completo e cursos profissionalizantes ou acadêmicos na área. 2 vagas para analista de marketing. É necessário técnico ou superior nas áreas relacionadas a marketing experiência em marketing. 1 vaga para analista de controladoria. É necessário graduação em Ciências Contábeis ou áreas afins e conhecimento do Pacote Office. Área ADM 1 vaga para auxiliar administrativo. É necessário ensino médio completo e conhecimento de informática. Não é necessário experiência. 1 vaga para auxiliar de RH. É necessário ensino médio completo e experiência em Recursos Humanos. Formação em RH será um diferencial. 1 vaga para assistente administrativo. É necessário vivência no setor administrativo ou em Recursos Humanos ou em Financeiro e CNH B. 1 vaga para auxiliar administrativo. É necessário ensino médio completo e experiência na função. 7 vagas para auxiliar administrativo. É necessário ensino médio completo, experiência na função e noções do setor financeiro. 1 vaga para auxiliar de departamento de pessoal. É necessário ensino médio completo e experiência na função. 2 vagas para auxiliar de cobrança e crédito. É necessário ensino médio completo e experiência na função. 1 vaga para social mídia. É necessário ensino médio completo e noções de edição de imagens e produção de artes. 1 vaga para Escrituração Fiscal. É necessário ensino médio completo. Experiência de no mínimo 1 ano 1 vaga para aprendiz de auxiliar administrativo. É necessário ensino médio completo. Não é necessário experiência. Vendas 1 vaga para vendedor. Necessária experiência na função e ensino médio completo. 1 vaga para vendedor. É necessário ensino médio completo e experiência com vendas B2B, prospecção e também com sistemas de CRM. 1 vaga para vendedor. É necessário ensino médio completo e conhecimento de materiais de construção. 2 vagas para vendedor externo. É necessário ensino médio completo. Experiência na função, vender energia fotovoltaica e consórcio damos treinamento precisa ter veículo próprio. Salário fixo + comissão. 1 vaga para vendedor de autopeças. É necessário ensino médio completo e experiência na área de vendas de peças automotivas 3 vagas para operador de caixa. É necessário ensino médio completo, experiência de no mínimo um ano na função e conhecimentos de informática. 3 vagas para operador de loja. É necessário ensino médio completo, experiência na função e disponibilidade de horário. 12 vagas para operador de telemarketing. É necessário ensino médio completo e experiência na função. 2 vagas para recepcionista/atendente. É necessário ensino médio completo, conhecimentos de informática e experiência mínima de um ano. 1 vaga para recepcionista em consultório/clinica médica. É necessário ensino médio completo e experiência na função. 2 vagas para atendente. É necessário ensino médio completo e experiência na função. Preferencial para experiência em lojas de produtos naturais, farmácia ou nutrição. 1 vaga para balconista. É necessário ensino médio completo, experiência na função e conhecimento em peças. Manutenção e elétrica 1 vaga para mecânico de manutenção industrial. É necessário fundamental completo, curso do SENAI e experiência na função. 1 vaga para oficial de manutenção e eletricista. É necessário ensino médio completo, experiência em manutenção e NR35/NR10. 3 vagas para eletricista. É necessário ensino médio completo, com experiência na função. 1 vaga para ajudante de manutenção de mecânica e elétrica. É necessário ensino médio completo, não é necessário experiência na função. Ter CNH será um diferencial. 1 vaga para operador de máquinas. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. Cozinha 4 vagas para cozinheiro (a)/auxiliar de cozinha/meio oficial. É necessário ensino médio completo. Experiência comprovada em carteira; Habilidade de trabalho em grupo, simpatia. Disponibilidade de horário. 1 vaga para padeiro. É necessário fundamental completo e experiência na função. Motorista 5 vagas para motorista entregador. É necessário ensino médio completo. Experiência na função e CNH D. 1 vaga para motorista. É necessário ensino fundamental completo, experiência na função, CNH A/D e curso de transporte coletivo. 2 vagas para motorista. É necessário ensino fundamental completo, experiência na função e CNH A/D.1 vaga para motorista carreteiro. É necessário ensino fundamental completo, experiência na função, CNH D e curso MOPP. 1 vaga para motoqueiro entregador. É necessário ensino fundamental completo, experiência na função, CNH válida, CNPJ ou MEI e moto própria. 1 vaga para mecânico em linha diesel. É necessário ensino fundamental completo e experiência com conhecimento em: montagem completa de motor, câmbio, diferencial e serviços linha A. 1 vaga para mecânico (linha leve). É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. 1 vaga para eletricista automotivo. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. 1 vaga para mecânico geral. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. 1 vaga para mecânico bombista. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. 1 vaga para bombista. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. 1 vaga para ajudante de cargas. É necessário ensino médio completo e experiência na função. Residir em Presidente Prudente e ter disponibilidade de horários. 1 vaga para ajudante de entregas. É necessário ensino médio completo e experiência nas funções similares. 2 vagas para mecânicos. É necessário ensino fundamental completo e experiência com veículos pesados. Preferência para curso de manutenção de veículos pesados. Limpeza, serviços gerais e produção 6 vagas para auxiliar de limpeza. É necessário ensino médio completo, Experiência na função. 2 vagas para limpadores de extintores. É necessário ensino fundamental completo e experiência na área de limpeza. 1 vaga para auxiliar de produção. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. 12 vagas para operador de serviços. É necessário ensino médio completo, CNH A/B, disponibilidade para viagens e aptidão para serviços gerais. Não é necessário experiência na função. 1 vaga para auxiliar de produção. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função.1 vaga para auxiliar de produção. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. Experiência no setor de som automotivo será um diferencial. 2 vagas para auxiliar de produção. É necessário ensino médio completo, experiência na função. Experiência no setor alimentício será um diferencial. 2 vagas para auxiliar geral. Ensino fundamental ou médio, experiência na função. 1 vaga para assessor de operação. Necessário ensino médio completo e experiência nas funções de auxiliar geral ou auxiliar de produção. 2 vagas para auxiliar operacional. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. 1 vaga para manutenção predial. É necessário ensino fundamental completo experiência em manutenção. 1 vaga para operador de conveniência. É necessário ensino médio completo e experiência em estoquista/repositor. 1 vaga para estoquista. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. 11 vagas para auxiliar de açougueiro. É necessário fundamental completo e experiência na função. 10 vagas para açougueiro. É necessário fundamental completo e experiência na função. 1 vaga para chefe de açougueiro. É necessário fundamental completo e experiência na função. Construção civil 7 vagas para pedreiro. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. 3 vagas para servente de pedreiro. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. 1 vaga para soldador. É necessário curso e experiência na função. 1 vaga para serralheiro. É necessário ensino médio completo e experiência na função. 1 vaga para operador de retroescavadeira e pá carregadeira. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. 1 vaga para jardineiro. É necessário ensino fundamental e experiência na função. 2 vagas para armadores de ferragens. É necessário ensino fundamental completo e experiência na função. 1 vaga para operador de caldeira. É necessário ensino fundamental completo, experiência na função e curso de operador de caldeira. PCD 1 vaga para PCD. Necessário ensino médio completo. VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.

Os segurados que não foram atendidos em razão de paralisações de servidores devem remarcar os serviços. Reagendamento pode ser feito pelo site Meu INSS. INSS/Divulgação Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) encerraram, na segunda-feira (23), a greve que durou dois meses e se comprometeram a repor os dias parados para agilizar a análise de processos e a concessão de benefícios. A compensação será feita conforme plano de trabalho a ser construído nos próximos dias, segundo o INSS. De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, os segurados que não foram atendidos em razão das paralisações devem fazer o reagendamento dos serviços. INSS: como consultar benefícios sem precisar ir a uma agência A remarcação de perícia pode ser feita pelo aplicativo Meu INSS, disponível para download para Android e iOS, ou pelo site Meu INSS. Siga o passo-a-passo abaixo: Após fazer o login, clique em "Auxílio-doença", na aba "Benefícios"; Clique em "Perícia", e em seguida, em "Remarcar perícia"; Informe o número de documento e reagende o atendimento para a data de escolha. De acordo com o órgão, mesmo com o reagendamento o INSS vai considerar a data originalmente marcada como a data de entrada do requerimento, para evitar prejuízo financeiro aos segurados. Para mais informações, a indicação é ligar para o telefone 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.

Maior cédula em circulação tem baixo valor, o que obriga a população a carregar um volume grande de notas. Argentinos precisam levar muitas notas na carteira para pagar contas, já que a inflação segue desvalorizando a moeda local Cristina Sille/Reuters As notas de peso argentino, desvalorizadas por anos de inflação galopante, agora de quase 60%, estão começando a causar uma pressão literal nas carteiras da população, com a maior cédula em circulação valendo menos de US$ 5 nos mercados de câmbio comumente usados. Isso significa que as pessoas precisam carregar enormes maços de dinheiro, um problema de segurança e dor de cabeça logística para poupadores, empresas e bancos. Inflação acelerada aproxima Argentina da Venezuela Inflação avança 6,7% em março na Argentina; país tem a segunda maior taxa do mundo A situação isola a Argentina na América Latina, exceto, talvez, pela Venezuela. As maiores notas no México e no Peru valem cerca de US$ 50, enquanto no Brasil são o equivalente a cerca de US$ 40. No Chile e na Colômbia chegam a cerca de US$ 25 e, no Paraguai, a US$ 15. Na Argentina, a nota de mil pesos vale, tecnicamente, US$ 8,40 usando a taxa de câmbio oficial, mas, com controles de capital rígidos limitando as compras em moeda estrangeira, a maioria das pessoas usa mercados paralelos onde a mesma quantia rende US$ 4,80. Há dez anos, mil pesos valiam US$ 200. Até cerca de duas décadas atrás, a mesma quantia lhe daria US$ 1 mil. "Tenho que carregar aquele maço enorme de notas na carteira, porque não cabe nos bolsos, e tenho medo de ser assaltada", disse Laura, de 40 anos, advogada da capital Buenos Aires. "A nota de mil pesos não dá mais para nada. O aluguel (mensal) da minha casa é de pouco mais de 50 mil pesos." O baixo valor da maior cédula disponível significa que muitas empresas da economia dependente de dinheiro físico ficam com enormes pilhas de notas ao final do dia. Não é incomum que as pessoas cheguem para pagar despesas maiores com grandes blocos de dinheiro vivo. “A denominação das notas está muito dissociada da média de transações da economia”, disse Camilo Tiscornia, diretor da C&T Asesores Económicos, acrescentando que isso gera ineficiências no mercado. "Você tem que fazer pagamentos ridículos com um enorme número de notas."

Nesta terça-feira, o principal índice da bolsa fechou em alta de 0,21%, a 110.581 pontos. Imagem ilustrativa sobre a alta do dólar e o mercado de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O Ibovespa conseguiu terminar no azul nesta terça-feira (24), mesmo puxado para baixo pela nova troca de presidente da Petrobras, que fez as ações da petroleira cairem mais que 3% no dia. O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta de 0,21%, a 110.581 pontos. Veja mais cotações. Na segunda-feira, a bolsa fechou em alta de 1,71%, a 110.346 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular alta de 2,51% no mês, e alta de 5,49% no ano. LEIA TAMBÉM: Gasolina vai subir? Petrobras não reajusta preço há mais de 70 dias; intervalo é o maior desde 2019 Ministério anuncia terceira troca de presidente da Petrobras no governo Bolsonaro o Miriam Leitão: 'Desmoralizando a governança da Petrobras' O que está mexendo com os mercados? Com operação em negativo por boa parte do dia, os investidores reagiram ao anúncio de mais uma troca no comando da Petrobras em meio a progressiva elevação do preço dos combustíveis e críticas à política de preços da estatal. O Ministério de Minas e Energia anunciou em nota oficial na noite desta segunda-feira (23) a demissão de José Mauro Ferreira Coelho, após 40 dias no cargo. Foi a terceira troca de presidente da estatal no governo Jair Bolsonaro. Em Nova York, as ADRs da Petrobras (recibos das ações da petroleira negociados na Bolsa dos EUA) chegaram a cair mais de 11% no pré-mercado. LEIA MAIS Quem é Caio Paes de Andrade, indicado para assumir a presidência da Petrobras Petrobras não reajusta preço há mais de 70 dias; intervalo é o maior desde 2019 Por reeleição, Bolsonaro dá carta branca para troca de diretores e conselho na Petrobras Deve-se considerar que as ações da petroleira também começam a ser negociadas nesta terça sem o direito do pagamento de dividendos anunciado no último dia 5, o que também contribuía para puxar o preço dos papeis para baixo. Na avaliação do Credit Suisse, "mudanças recorrentes para o cargo de CEO aumentam substancialmente a percepção de riscos" para a Petrobras. O banco destaca, porém, que não espera mudanças significativas na política de preços da Petrobras no curto prazo. A Petrobras está há 73 dias sem reajustar o preço do combustível nas refinarias. Trata-se do maior intervalo sem reajustes em ao menos mais de 2 anos e meio. Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) aponta defasagem de 8% na paridade internacional e diz que Petrobras está 'segurando preços'. O Ibovespa acabou sendo auxiliado por ações de commodities e bancos, que tiveram dia positivo e têm grande peso no índice. A Vale e Itaú Unibanco subiram quase 1,5%, Bradesco teve alta maior que 2%. Na agenda de indicadores, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado uma prévia da inflação oficial do país – desacelerou para 0,59% em maio, mas atingiu 12,20% em 12 meses, acima das expectativas do mercado. Para a Capital Economics, o novo aumento da inflação brasileira corrobora a visão de que haverá outros 0,75 ponto percentual de alta no atual ciclo de aperto monetário, com a Selic subindo para 13,50%.

Nesta-segunda, governo anunciou a substituição de José Mauro Ferreira Coelho por Caio Paes de Andrade. Uma das ideias em discussão prevê alargar o espaço entre reajustes do preço nas refinarias – para garantir, por exemplo, um intervalo de 100 dias ou mais entre eles. Bolsonaro (ao centro) ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes (à direita), durante evento em SP em 16 de maio. Isac Nóbrega/PR Além de trocar José Mauro Ferreira Coelho por Caio Paes de Andrade no comando da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro (PL) quer também a substituição de diretores e do conselho de administração da empresa. O foco é um só: intervir no preço dos combustíveis para evitar prejuízos à campanha de reeleição. Compartilhe este post no WhatsApp Compartilhe este post no Telegram Desde que Bento Albuquerque deixou o cargo de ministro das Minas e Energia, Paulo Guedes, ministro da Economia, recuperou poder na estatal e conseguiu emplacar não só o substituto – Adolfo Sachsida –, como indicar o novo presidente da Petrobras. Segundo o blog apurou, a ala política defendia uma medida mais rápida para diminuir o impacto do reajuste dos combustíveis, como um subsídio – ao que Guedes era contra. Quando Guedes ganhou a queda de braço e colocou Sachsida à frente das Minas e Energia, ganhou também o sinal verde para fazer mudanças em outros postos estratégicos da Petrobras – como diretorias e conselho – para conter novos reajustes. Nesse sentido, uma das ideias em discussão no governo é conseguir alargar o espaço entre os reajustes dos preços nas refinarias – por exemplo, garantir um intervalo de 100 dias ou mais entre eles. A avaliação é que, embora essa alteração não garanta preços mais baixos, pelo menos o governo conseguiria reduzir o número de vezes que o assunto voltaria ao centro do debate público daqui até a eleição. LEIA TAMBÉM: Novo presidente da Petrobras assumirá com missão de mudar modelo de preços da estatal Saiba quem é Caio Paes de Andrade, indicado pelo governo para assumir a presidência da Petrobras Cem dias não é um intervalo trivial. De acordo com um levantamento do Observatório Social da Petrobras, desde 2009 nunca houve um espaçamento desse tamanho entre os reajustes da gasolina, por exemplo. O maior intervalo até aqui é o atual, 73 dias. Essa ameaça de mudanças assusta o mercado. Não à toa, ações da Petrobras na bolsa de Nova York abriram esta terça-feira (24) em forte queda. E não é certo que, mesmo que o governo queira, as alterações venham a ocorrer, pois dependeriam de passar pelo crivo da política de governança da estatal. Entre assessores políticos de Bolsonaro, a solução para os preços nos combustíveis, agora, está nas mãos de Paulo Guedes. E esse grupo – integrado por políticos do Centrão – teme que as medidas propostas pela Economia não ocorram a tempo de blindar o presidente do desgaste eleitoral. Caio Paes de Andrade, novo presidente da Petrobras Divulgação
Gasolina exerceu maior influência de alta sobre a inflação de abril, mas preços de alguns alimentos lideram ranking dos itens que mais subiram nos últimos 12 meses. As férias do meio de ano estão chegando, mas está ficando ainda mais difícil viajar: depois da disparada dos preços dos combustíveis, agora é a vez da alta das passagens aéreas.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ) divulgados nesta terça-feira (24) mostram que as passagens de avião tiveram alta de 18,40% este mês – a maior variação entre os itens pesquisados na composição do IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial do país.
IPCA-15: prévia da inflação desacelera para 0,59% em maio, mas ainda atinge 12,20% em 12 meses
Em 12 meses, o item quase dobrou de preço: a alta foi de 89,19%, perdendo só pra disparada dos preços da cenoura, de 146,31%.
Alimentos seguem em alta
Se para quem queria viajar ficou mais difícil, para quem só precisa colocar comida na mesa também não está mais fácil. A inflação dos alimentos ficou em 1,52% no mês, abaixo dos 2,25% de abril, mas a maior taxa para um mês de maio nesta década.
Os alimentos também são sete dos dez itens que mais subiram no mês. A batata-inglesa, por exemplo, ficou 16,78% mais cara, enquanto a cebola subiu 14,87%. Maracujá (14,49%), pimentão (11,91%), banana-da-terra (11,46%), açaí (11,21%) e leite longa vida (7,99%) completam a lista das maiores altas.
Entre os 50 itens que mais subiram, chama atenção também a alta de vários medicamentos, depois que a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) autorizou alta de até 10,89% nos preços dos remédios.
Veja abaixo os 50 itens que mais subiram na prévia de maio

Nesta terça-feira (24), a moeda norte-americana avançou 0,16%, a R$ 4,8123. Notas de dólar Reuters/Dado Ruvic O dólar fechou em alta nesta terça-feira (24), depois de três dias seguidos de queda, um dia antes de o banco central norte-americano emitir nova sinalização de política monetária. A moeda norte-americana avançou 0,16%, a R$ 4,8123. Veja mais cotações. Na segunda-feira, o dólar fechou em queda de 1,41%, a R$ 4,8044. Com o resultado desta terça, acumula queda de 2,63% no mês. No ano, tem desvalorização de 13,68% frente ao real. s LEIA TAMBÉM: Comercial x turismo: qual a diferença e por que o turismo é mais caro? O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real? Qual o melhor momento para comprar? Dinheiro ou cartão? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? Entenda o que faz o dólar subir ou descer O que está mexendo com os mercados? Na cena externa, o mercado aguarda a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (banco central dos EUA), ocorrida em 3 e 4 de maio e que resultou em aumento de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros pelo Fed, maior alta em 22 anos. Investidores buscam sinalizações sobre os próximos aumentos de juros, o ritmo e os planos para o balanço do Fed, num momento em que os mercados sentem o peso do aperto da política monetária. Na agenda de indicadores, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado uma prévia da inflação oficial do país – desacelerou para 0,59% em maio, mas atingiu 12,20% em 12 meses, acima das expectativas do mercado. Para a Capital Economics, o novo aumento da inflação brasileira corrobora a visão de que haverá outros 0,75 ponto percentual de alta no atual ciclo de aperto monetário, com a Selic subindo para 13,50%. Os investidores reagiam também ao anúncio de mais uma troca no comando da Petrobras em meio a progressiva elevação do preço dos combustíveis. O Ministério de Minas e Energia anunciou em nota oficial na noite desta segunda-feira (23) a demissão de José Mauro Ferreira Coelho, após 40 dias no cargo. Ele foi o terceiro presidente da estatal no governo Jair Bolsonaro. Presidente da Petrobras é demitido após ficar apenas 40 dias no cargo

Apesar de ter desacelerado no mês, foi o maior índice para meses de maio desde 2016 (0,86%). Resultado foi favorecido pela queda de 14,09% no custo da energia elétrica. Imagens de lâmpadas e conta de luz na região de São Paulo (SP); queda do preço da energia elétrica foi destaque do IPCA-15 de maio WILLIAN MOREIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado uma prévia da inflação oficial do país – ficou em 0,59% em maio, após ter registrado taxa de 1,73% em abril, segundo divulgou nesta terça-feira (24) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de ter desacelerado frente a abril, foi o maior índice para meses de maio desde 2016 (0,86%). Prévia da inflação de maio: passagem área foi item que mais subiu; veja as maiores altas O resultado veio um pouco acima do esperado. A mediana das estimativas de 35 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data era de 0,45%, com intervalo de 0,29% a 0,70%. Em 12 meses, o IPCA-15 passou a acumular alta de 12,20%, contra o 12,03% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. No ano, os preços ao consumidor subiram em média 4,93%. Com o resultado de maio, já são 9 meses seguidos com a inflação anual rodando acima dos dois dígitos. A taxa de 12,20% em 12 meses é a maior inflação anual no país desde novembro de 2003, quando ficou em 12,69%. Queda da energia elétrica é a boa notícia Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram aumento nos preços, exceto habitação (-3,85%), influenciado pela queda de 14,09% na energia elétrica. Em 16 de abril, passou a vigorar a bandeira verde, em que não há cobrança adicional na conta de luz, após seis meses de bandeira “Escassez Hídrica”, com acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Desde setembro do ano passado, estava em vigor a bandeira de Escassez Hídrica, que acrescentava R$14,20 a cada 100Kwh consumidos. Já as maiores pressões do IPCA-15 de maio vieram da alta dos custos do grupo Transportes (1,80%), que desaceleraram em relação a abril (3,43%), assim como aconteceu com Alimentação e bebidas (1,52% em maio frente aos 2,25% do mês anterior). Veja a inflação de maio para cada um dos grupos Alimentação e bebidas: 1,52% Habitação: -3,85% Artigos de residência: 0,98% Vestuário: 1,86% Transportes: 1,80% Saúde e cuidados pessoais: 2,19% Despesas pessoais: 0,74% Educação: 0,06% Comunicação: 0,50% Quanto às regiões, todas as áreas pesquisadas tiveram alta em maio. A maior variação ocorreu em Fortaleza (1,29%), e a menor foi verificada em Curitiba (0,12%). Vilões do mês Dentre os itens e subitens de maior impacto no índice do mês, destaque para as altas dos remédios (5,24%), produtos de higiene pessoal (3,03%), passagem aérea (18,40%), gasolina (1,24%) e etanol (7,79%). Segundo o IBGE, o item de maior influência na inflação de maio foi produtos farmacêuticos, com aumento de 5,24% nos preços e impacto de 0,17 ponto percentual no IPCA-15, registrado após o reajuste de até 10,89% autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Nos alimentos, as altas de maior impacto na inflação foram as do leite longa vida (7,99%) e da batata-inglesa (16,78%). Também foram registradas altas em outros alimentos importantes na cesta de consumo dos brasileiros, como a cebola (14,87%) e o pão francês (3,84%). No lado das quedas, destaque para a redução nos preços das frutas (-2,47%), do tomate (-11%) e da cenoura (-16,19%). Nos transportes, além da nova alta nos combustíveis (2,05%), também merece destaque os aumentos do diesel (2,15%) do seguro de veículo (3,48%) e do táxi (5,94%) No grupo de habitação, houve aumento de 0,81% no gás encanado e de 0,55% na taxa de água e esgoto (0,55%). Já preço do gás de cozinha recuou 0,02%. O IPCA-15 é considerado uma prévia do indicador oficial de inflação do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado com base em uma cesta de consumo típica das famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos, abrangendo nove regiões metropolitanas, além de Brasília e do município de Goiânia. A diferença em relação ao IPCA está no período de coleta e na abrangência geográfica. Para de Felipe Sichel, economista-chefe do banco Modal, a composição do IPCA-15 de maio foi extremamente desfavorável. "A queda expressiva na energia elétrica não foi capaz de atenuar as fortes elevações de itens subjacentes, ampliando os riscos de que tenhamos inflação elevada por mais tempo. Além disso, observamos aceleração dos serviços intensivos em trabalho, com tendência de alta dada a projeção mais forte para a atividade econômica", afirmou o analista. Inflação acima da meta pelo 2º ano seguido A média das expectativas do mercado para a inflação fechada de 2022 está atualmente em 7,89% segundo a última pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central. Mas parte dos analistas já projeta uma inflação mais perto de 9%. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,5% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 2% e 5%. O próprio Banco Central já admitiu, entretanto, que a meta de inflação deve superar pelo 2º ano seguido o teto da meta. Para tentar trazer a inflação de volta para a meta, o Banco Central tem feito um maior aperto monetário. A taxa básica de juros (Selic) está atualmente em 12,75% e o BC sinalizou que caminha para elevar mais os juros. Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o "inferno" da inflação já passou. O governo, porém, aumentou a estimativa de inflação para este ano, passando de 6,55% para 7,9%. Para 2023, a projeção do Ministério da Economia para a inflação subiu de 3,25% para 3,60%. Para o próximo ano, a meta foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. Inflação global: veja os efeitos da alta de preços pelo mundo
Os servidores se comprometeram a repor os dias parados para agilizar a análise de processos e a concessão de benefícios. SP lidera espera para obter benefícios do INSS no país
Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) encerraram a greve que durou dois meses e retornaram ao atendimento nas unidades a partir de segunda-feira (23).
Os servidores se comprometeram a repor os dias parados para agilizar a análise de processos e a concessão de benefícios. A compensação será feita conforme plano de trabalho a ser construído nos próximos dias, segundo o INSS.
Veja como reagendar serviços se você foi prejudicado pela greve
O acordo foi assinado no Ministério do Trabalho e Previdência na presença do ministro José Carlos Oliveira, do presidente do INSS, Guilherme Serrano, da diretora substituta de Gestão de Pessoas do INSS, Eva Lorena Ferreira, e representantes da categoria.
Além das demandas relacionadas à valorização da carreira, o acordo prevê a constituição de um comitê permanente para melhorias do programa de gestão e dos processos de trabalho dos serviços previdenciários (Serviço Social e Reabilitação Profissional), com participação paritária de representantes da carreira e o INSS, com poder deliberativo para apresentação das propostas à presidência da autarquia.
“Com a assinatura de mais este acordo retomamos nossa capacidade de atendimento à população. Todos os serviços do INSS e da perícia médica estão sendo retomados e, em breve, vamos encurtar essa espera dos segurados por um benefício”, declarou o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira.
O presidente do INSS garantiu que todos os esforços serão no sentido de agilizar as entregas aos segurados da Previdência Social. “Trabalharemos para normalizar nosso atendimento o mais rápido possível nas agências de todo o país. Estamos focados em agilizar as análises e concessões de benefícios dos segurados”, disse Guilherme Serrano.
O Ministério do Trabalho e Previdência informou que os médicos peritos se comprometeram a repor os dias parados e trabalhar para reduzir o estoque de perícias não realizadas. Cada perito poderá realizar no máximo 12 atendimentos diários, recebendo o valor de R$ 61,72 por perícia extraordinária que exceder a quantidade máxima de atendimentos por dia.
Em março, havia mais de 1,7 milhão de pedidos de benefícios previdenciários na fila para serem analisados ou concedidos, de acordo com o boletim estatístico da Previdência Social, elaborado pela Secretaria de Políticas de Previdência Social/Coordenação-Geral de Estatística, Demografia e Atuária. Desse total, 1.463.754 aguardavam a primeira avaliação do INSS e 238.607 já haviam passado pela análise do instituto e necessitavam que o segurado apresentasse documentação para serem concluídos. O tempo médio de concessão dos benefícios era de 80 dias, chegando a 149 dias no Amapá.

Após 40 dias no cargo, José Mauro Ferreira Coelho foi demitido. Indicado para o posto é Caio Mário Paes de Andrade, atual secretário de Desburocratização do Ministério da Economia. Prédio da Petrobras no Rio de Janeiro Sergio Moraes/Reuters As ações da Petrobras operam em queda de mais de 5% em Nova York nesta terça-feira (24). No pré-mercado, os papeis chegaram a cair mais de 11%. No radar dos investidores, está a decisão do presidente Jair Bolsonaro de trocar novamente o comando da estatal. As ações da petroleira também começaram a ser negociadas nesta terça sem o pagamento de dividendos, o que puxa o preço dos papeis para baixo. O Ministério de Minas e Energia anunciou em nota oficial na noite desta segunda-feira (23) a demissão de José Mauro Ferreira Coelho, após 40 dias no cargo. Ele foi o terceiro presidente da estatal no governo Jair Bolsonaro. Troca de presidente da Petrobras implicará em destituição de membros do conselho da empresa Quem é Caio Paes de Andrade, indicado para assumir a presidência da Petrobras Gasolina vai subir? Petrobras não reajusta preço há mais de 70 dias; intervalo é o maior desde 2019 Para o lugar de José Mauro Coelho, o governo decidiu indicar Caio Mário Paes de Andrade, auxiliar do ministro Paulo Guedes no Ministério da Economia, onde ocupava o cargo de secretário de Desburocratização. Os três demitidos da presidência da Petrobras foram vitimados pela progressiva elevação do preço dos combustíveis. Perto das 8h, o ADR PBR da Petrobras (recibos das ações da petroleira negociados na Bolsa de Nova York) caíam 12,05%, a US$ 14,30, indicando uma abertura em queda dos papéis da estatal. Já os preços do barril de petróleo operam em leve alta, com o Brent sendo negociado acima de US$ 113.

Declaração do IR 2022 pode ser enviada até o dia 31 de maio. Veja quem é obrigado a declarar. Imposto de Renda 2022 Arte g1 Os contribuintes só têm mais 1 semana para entregar a declaração do Imposto de Renda 2022. O prazo final para enviar o documento sem multa termina em 31 de maio. Ao todo, a Receita Federal espera receber 34,1 milhões de declarações este ano, o mesmo número de documentos recebidos em 2021. Até as 11h de segunda-feira (23), último balanço divulgado pelo fisco, 9 milhões de contribuintes ainda não tinham entregado o documento. Programa vai tirar dúvidas ao vivo na quarta-feira (6); mande sua pergunta TUDO SOBRE O IMPOSTO DE RENDA 2022 Receita amplia isenção de Imposto de Renda na venda de imóvel; entenda O programa foi liberado para download desde o dia 6 de março e está disponível no site da Receita Federal (clique aqui para acessar). Já na declaração pré-preenchida, o contribuinte precisa apenas verificar, corrigir eventuais distorções ou complementar os dados. Neste ano, a modalidade está disponível para contribuintes que tenham conta gov.br (acesso.gov.br). Será necessário, porém, ter uma conta com nível de segurança prata ou ouro, cuja validação pode ser feita por biometria facial ou dados de internet banking. Veja aqui como elevar para prata ou ouro. Quem é obrigado a declarar e não o fizer, ou enviar fora do prazo, terá que pagar multa de, no mínimo, R$ 165,74, e, no máximo, o correspondente a 20% do imposto devido. É obrigado a declarar o Imposto de Renda, em 2022: quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2021. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado. ATENÇÃO: o Auxílio Emergencial é considerado rendimento tributável; contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado; quem obteve, em qualquer mês de 2021, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; quem teve, em 2021, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural; quem tinha, até 31 de dezembro de 2021, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2021; quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias. Por que algumas pessoas recebem restituição e outras têm que pagar depois da declaração' Lotes de restituição De acordo com a Receita Federal, serão disponibilizados cinco lotes de restituição neste ano, nos dias: 31 de maio; 30 de junho; 29 de julho; 31 de agosto; e 30 de setembro.
Estatal terá que convocar nova assembleia de acionistas para eleger 8 novos conselheiros. A nova troca na presidência da Petrobras implicará também a destituição de 8 membros do conselho de administração da empresa, eleitos em abril, abrindo caminho para uma completa reformulação da gestão executiva.
Em comunicado, a Petrobras informou que para Caio Paes de Andrade assuma o comando da petroleira e uma vaga no conselho em substituição a José Mauro Ferreira terá que convocar nova assembleia de acionistas.
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"Tendo em vista que o Sr. José Mauro Ferreira Coelho foi eleito pelo sistema do voto múltiplo na Assembleia Geral Ordinária realizada em 13/04/2022, caso aprovada pela assembleia geral, sua destituição implicará na destituição dos demais membros do Conselho eleitos pelo mesmo processo, devendo a companhia realizar nova eleição para esses cargos", disse a Petrobras.
Os 8 atuais conselheiros eleitos em processo de voto múltiplo foram: Márcio Andrade Weber, José João Abdalla Filho, José Mauro Ferreira, Luiz Henrique Caroli, Marcelo Gasparino da Silva, Murilo Marroquim de Souza, Ruy Flaks Schneider e Sonia Julia Sulzbeck Villalobos.
O conselho da Petrobras possui 11 integrantes. Os demais foram eleitos por acionistas minoritários, detentores de ações preferenciais e pelos empregados da empresa.
A Petrobras acrescentou que recebeu ofício do Ministério das Minas e Energia, solicitando providências a fim de convocar nova Assembleia Geral Extraordinária, e que "novos fatos relevantes serão oportunamente divulgados ao mercado".
Confira o perfil de Caio Mário Paes de Andrade, indicado para ser o novo presidente da Petrobras

Pagamentos serão feitos junto com os benefícios referentes a maio, entre 25 de maio a 7 de junho. Mais de 31 milhões de segurados já receberam a primeira parcela adiantada do 13º. Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar na quarta-feira (25) a segunda parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas. Os aposentados e pensionistas terão a liberação dos pagamentos desta data até 7 de junho. Os pagamentos serão feitos junto com os benefícios referentes a maio. Confira abaixo os calendários de pagamento: 13º do INSS - 1 salário mínimo Economia g1 13º do INSS - para quem recebe acima de 1 salário mínimo Economia g1 De acordo com o órgão, mais de 31 milhões de segurados receberam a primeira parcela. Antecipação do 13º O decreto com a antecipação do benefício foi assinado em março. Este é o 3º ano seguido em que os segurados do INSS recebem o 13º antes das datas tradicionais, em agosto e dezembro. O valor da segunda parcela corresponde a metade do valor do beneficio mensal. Desta parcela, no entanto, será descontado o Imposto de Renda para os trabalhadores que têm que pagar o tributo. Confira abaixo os calendários de pagamento dos benefícios. Eles levam em conta o número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço. Quem recebe Atualmente, são mais de 36 milhões de pessoas com direitos a benefícios do INSS no país – mais de 60% recebem um salário mínimo. LEIA TAMBÉM: Benefícios do INSS acima do mínimo têm reajuste de 10,16%; teto sobe para R$ 7.087 Veja calendário de benefícios Prova de vida do INSS tem novas regras; veja tira dúvidas Para quem ganha o benefício no valor do salário mínimo, o piso nacional passou para R$ 1.212 desde 1º de janeiro. Por lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a 1 salário mínimo. Já os aposentados e pensionistas que recebem benefícios acima do salário mínimo tiveram reajuste de 10,16% na remuneração — o teto dos benefícios do INSS passou de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22. Como consultar os benefícios Uma maneira simples de fazer a consulta dos benefícios do INSS é através da central de atendimento por telefone, no número 135. Ao ligar, informe o número do CPF e confirme algumas informações cadastrais, de forma a evitar fraudes. O atendimento está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h; O segurado pode acessar o site Meu INSS, que reúne diversos serviços digitais do INSS. Após fazer o login, na tela inicial, clique no serviço de "Extrato de Pagamento" e você terá acesso ao seu extrato e todos os detalhes sobre o pagamento do benefício; A consulta do benefício também pode ser feita pelo aplicativo Meu INSS, disponível para download para Android e iOS. Assim como no acesso pelo site, de início, é necessário fazer o login, e então, todos os serviços disponíveis e histórico das informações do beneficiário serão listados.

Ministério da Agricultura comunicou que as informações sobre tipo do grão e grau de torra, que passarão a ser obrigatórios nas embalagens, serão as que mais terão impacto sobre o consumidor. Determinação está no Padrão Oficial de Classificação do Café, aprovado este mês. Novo padrão determina quais informações devem estar presentes nas embalagens de café. Pixel2013/Pixabay/Creative Commons CC0 Nesta terça-feira (24), quando se comemora o Dia Nacional do Café, os consumidores da bebida no Brasil pode comemorar: a vida deles deverá ficar um pouco menos complicada a partir do próximo ano - se não em relação ao preço, pelo menos no que se refere às informações do produto na embalagem. A partir do dia 1º de janeiro de 2023, o novo padrão oficial de classificação do café torrado passa a vigorar em todo o território nacional. Os novos parâmetros foram estabelecidos pela Portaria SDA 570 do Ministério da Agricultura, publicada no Diário Oficial do último dia 11. Elaborado a partir de um trabalho conjunto entre o órgão e representantes da indústria, o documento define as exigências de classificação do produto, com os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem na embalagem do produto. Informações como tipo do café e grau da torra do grão terão que constar nas embalagens. Infografia: Luisa Blanco/g1 Com isso, informações fundamentais para o consumidor - como o tipo de grão e o grau de torra - passam a ser colocadas nas embalagens de forma mais direta e visível. "A nova classificação vai dizer de forma direta qual tipo de café comprador está levando para casa: Robusta, Arábica ou Conilon. Ele também saberá se a torra está enquadrada em um dos tipos determinados: clara, média ou escura", explicou a coordenadora de Regulamentação da Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Karina Coelho. Fiscalização Ainda de acordo com o órgão, o Padrão Oficial de Classificação do Café Torrado tornará possível que o órgão fiscalizador possa verificar e controlar a qualidade, as condições higiênico-sanitárias e a identidade dos produtos de origem vegetal oferecidos aos consumidores. SAIBA MAIS: Cinco moedores de café; Como escolher a cafeteira ideal. O ministério afirma que, a rigor, o que se busca é a garantia da qualidade do café torrado para todos os tipos de cafés. "O que ocorre atualmente é que os consumidores compram o café com base apenas na afinidade que possuem com alguma marca. Se ele ler na embalagem que um café é 'Extraforte', vai acreditar nisso porque aquele determinado fabricante faz essa afirmação. O que essa nova classificação vai fazer é oferecer critérios objetivos para que ele possa escolher", disse Karina. O documento também contempla o café descafeinado - para ser classificado dentro dessa categoria, o grão não poderá ter um teor de cafeína superior a 0,1%. O Ministério da Agricultura vai fiscalizar todo o processo - da fábrica aos locais de venda. Isso poderá ser feito por meio de denúncias ou nas ações de rotina. Detritos e impurezas Nova classificação também vai abordar o grau de pureza do café. Pixabay Karina afirma que, além do tipo e da torra, o novo padrão de classificação também vai se preocupar com o nível de pureza do café. Testes de azeite O documento limita a 1% a quantidade de matéria estranha - detritos ou impurezas - que podem estar presentes na embalagem. Detritos são elementos que não pertencem ao cafeeiro; Impurezas são elementos que pertencem ao próprio cafeeiro, mas não são próprios para consumo, como a casca da planta. Segundo técnicos do ministério, já houve casos nos quais foram encontrados milho no café, o que não é permitido. A portaria prevê a proibição de venda caso um café seja considerado impróprio para o consumo humano. Isso acontece se o produto apresentar mau estado de conservação, odor estranho, teor de impureza acima de 1% e elementos considerados diferentes na composição.

Nascidos em agosto terão os recursos liberados para saque. Confira como fazer a consulta e se você tem direito a tirar até R$ 1 mil da conta do FGTS, além das datas para receber o dinheiro. Aproximadamente 42 milhões de trabalhadores têm direito ao saque extraordinário. Tomaz Silva/Agência Brasil Trabalhadores nascidos em agosto poderão, a partir de quarta-feira (25), realizar o saque extraordinário no valor de até R$ 1 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com o calendário dividido por mês de nascimento divulgado pelo governo federal, são cerca de 3,4 milhões de trabalhadores que terão o dinheiro liberado. Já os valores de outros 3,4 milhões de pessoas que nasceram em setembro serão liberados no sábado (28). Nas estimativas da Caixa Econômica Federal, nestas etapas serão R$ 5 bilhões disponibilizados pelo governo federal, de um total de R$ 30 bilhões direcionados ao saque extraordinário. Os trabalhadores nascidos entre janeiro e julho já tiveram os recursos liberados em datas anteriores. A retirada dos valores será possível até o dia 15 de dezembro. LEIA MAIS: Veja tira dúvidas sobre os saques de até R$ 1 mil do FGTS Governo anuncia antecipação do 13º de aposentados do INSS e saque de R$ 1 mil do FGTS FGTS: quem tem direito, quando pode sacar, qual o rendimento? Entenda É possível consultar quem tem direito ao saque - além de valores e datas para receber o dinheiro - pelo site da Caixa, pelo aplicativo FGTS e nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF). Ao todo, 42 milhões de trabalhadores estão aptos ao saque extraordinário do FGTS. O saldo disponível pode ser consultado, mas a retirada e a movimentação do valor segue o calendário estabelecido pela Caixa. Na consulta pelo site do FGTS, é possível saber: se o trabalhador tem direito ao Saque Extraordinário do FGTS; consultar a data de crédito na Conta Poupança Social Digital. Já pelo aplicativo FGTS e nas agências da Caixa, é possível: consultar o valor a ser creditado; consultar a data de crédito na Conta Poupança Social Digital; informar que não quer receber o crédito do valor; solicitar o retorno do valor creditado para a conta FGTS; alteração cadastral para criação de Conta Poupança Social Digital. Saiba como serão feitos os saques de FGTS liberados pelo governo Fórum de Davos: mundo ganhou 573 ultrarricos durante a pandemia, diz Oxfam Calendário De acordo com a Caixa, cerca de R$ 30 bilhões serão liberados para aproximadamente 42 milhões de trabalhadores com direito ao saque. A liberação vai até 15 de junho, de acordo com o mês de nascimento do trabalhador. Confira, abaixo, o calendário, dividido por mês de nascimento: Qualquer pessoa que tiver conta vinculada do FGTS, ativa ou inativa, pode sacar. Leia mais aqui Se o titular possuir mais de uma conta do FGTS, o saque é feito na seguinte ordem: primeiro, as contas relativas a contratos de trabalho extintos, com início pela conta que tiver o menor saldo; em seguida, as demais contas vinculadas, com início pela conta que tiver o menor saldo. Não estarão disponíveis para saque os valores que estiverem bloqueados na conta do FGTS, como garantia de operações de crédito de antecipação do saque-aniversário, por exemplo. Como pedir o saque? Não é preciso solicitar. O dinheiro vai ser disponibilizado automaticamente na conta do trabalhador no Caixa Tem. Leia mais aqui Se o beneficiário não tiver uma conta no Caixa Tem, a Caixa Econômica Federal vai abrir uma conta em nome do trabalhador automaticamente. No entanto, em caso de dados incompletos que não permitam a abertura da conta digital, o trabalhador terá de pedir a liberação dos recursos. Todo o processo para pedir o saque será informatizado. O trabalhador não precisará ir à agência da Caixa, bastando entrar no aplicativo FGTS, disponível para smartphones e tablets, e inserindo os dados pedidos. O aplicativo pode ser baixado pelo celular: Clique aqui para baixar o app para celulares Android Clique aqui para baixar o app para celulares iOS (Apple) Clique aqui para ver como fazer o login e usar o aplicativo Após o crédito dos valores na conta poupança social digital, já será possível pagar boletos e contas ou utilizar o cartão de débito virtual e QR code para fazer compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos, por meio do aplicativo. O valor também pode ser transferido para outras contas bancárias da Caixa ou de outro banco. É possível ainda realizar transações por meio do Pix, além de efetuar saque nos terminais de autoatendimento da Caixa e nas casas lotéricas. Sou obrigado a sacar? Não. O saque é facultativo ao trabalhador. Se ele não tiver interesse, pode indicar que não deseja receber o saque extraordinário do FGTS, para que sua conta do FGTS não seja debitada. Nesse caso, ele deverá acessar o aplicativo FGTS ou se dirigir a uma das agências do banco para informar que não quer receber o crédito. Após a realização do crédito na Conta Poupança Social Digital, o trabalhador pode, ainda assim, optar por desfazer o crédito automático, por meio dos mesmos canais, até o dia 10 de novembro. Caso o crédito dos valores tenha sido feito na Poupança Social Digital do trabalhador e essa conta não seja movimentada até 15 de dezembro, os recursos serão retornados à conta do FGTS, devidamente corrigidos.

Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. Carteira de trabalho; emprego; agência do trabalhador José Fernando Ogura/AEN Foram divulgadas as vagas de emprego disponíveis nesta terça-feira (24) em Petrolina, Araripina e Salgueiro no Sertão de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco e atualizadas no g1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. O atendimento na Agência do Trabalho, em Salgueiro, ocorre apenas com agendamento prévio, feito tanto pelo site da secretaria, quanto pelo Portal Cidadão. Petrolina Contato: (87) 3866 - 6540 Vagas disponíveis Araripina Contato: (87) 3873 - 8381 Vagas Disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871-8467 Vagas Disponíveis Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE

Veja também onde obter mais informações sobre o benefício, como saldo e pagamento de parcelas. Em maio, o tíquete médio pago do Auxílio Brasil foi de R$ 409. Marcello Casal Jr/Agência Brasil O grupo de beneficiários do Auxílio Brasil que possui o Número de Inscrição Social (NIS) com final 5 recebe, nesta terça-feira (24), o pagamento referente a maio. Ao longo da semana, quem possui NIS com finais 6, 7 e 8 também poderá contar com a liberação dos valores nos dias determinados pelo calendário. Na última quarta-feira (18), quando começaram os pagamentos, a parcela do auxílio foi liberada aos beneficiários com NIS final 1. Na quinta-feira, quem tem o NIS final 2 teve a liberação dos recursos. No dia seguinte foi a vez de quem tem o NIS final 3 receber, e na segunda-feira (23), quem tem NIS final 4. Os demais grupos receberão suas parcelas até o dia 31 de maio. LEIA TAMBÉM: NIS: o que é e como consultar o número Auxílio Brasil X Bolsa Família: veja comparação Perguntas e respostas sobre o programa TUDO SOBRE O AUXÍLIO BRASIL Ao todo, serão pagos R$ 7,3 bilhões a 18,1 milhões de famílias, segundo o Ministério da Cidadania. O número foi um pouco maior do que o pago em abril, quando 18,06 milhões de famílias foram atendidas pelo programa, totalizando recursos de R$ 7,4 bilhões. Em maio, o tíquete médio pago foi de R$ 409. Veja o número de famílias beneficiadas por região: Nordeste: 8,5 milhões Sudeste: 5,2 milhões Norte: 2,1 milhões Sul: 1,2 milhão Centro-Oeste: 937 mil Confira abaixo o calendário de pagamentos da parcela: O benefício é destinado a famílias em situação de extrema pobreza. Famílias em situação de pobreza também podem receber, desde que tenham, entre seus membros, gestantes ou pessoas com menos de 21 anos. As famílias em situação de extrema pobreza são aquelas que possuem renda familiar mensal per capita de até R$ 105. As em situação de pobreza têm renda familiar mensal per capita entre R$ 105,01 e R$ 210. No último dia 4, o Senado aprovou medida provisória (MP) que torna permanente o valor mínimo de R$ 400 para o Auxílio Brasil. Câmara aprova valor mínimo de R$ 400 no Auxílio Brasil Quem recebe Há três possibilidades para recebimento do Auxílio Brasil: Se já tinha o Bolsa Família: Auxílio Brasil será pago automaticamente Se está no CadÚnico, mas não recebia o Bolsa Família: vai para a lista de reserva Se não está no CadÚnico: é preciso buscar um Cras para registro, sem garantia de receber Clique aqui e veja como se inscrever no CadÚnico Como obter informações Por telefone O beneficiário pode ligar no telefone 121, do Ministério da Cidadania, para saber se tem direito ao Auxílio Brasil e o valor que será pago. Também é possível obter informações sobre o benefício na Central de atendimento da Caixa, pelo telefone 111. Por aplicativos No aplicativo Auxílio Brasil (disponível para download gratuitamente para Android e iOS), é possível fazer o login utilizando a senha do Caixa Tem. Caso não tenha, basta efetuar um cadastro. No aplicativo Caixa Tem poderão ser consultadas informações sobre o benefício, como saldo e pagamento de parcelas.

Segundo Receita, 1º lote será pago em 31 de maio a 3,38 milhões de contribuintes. Também serão liberadas consultas aos chamados lotes residuais de anos anteriores. Consulta pode ser feita pelo app da Receita Federal. Marcello Casal Jr/Agência Brasil A Receita Federal abre nesta terça-feira (24), a partir das 10h, as consultas ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda 2022, relativo ao ano-base 2021. Ao todo, o primeiro lote será pago a 3,38 milhões de contribuintes. As restituições somam R$ 6,3 bilhões e serão depositadas em 31 de maio. Também serão liberadas consultas aos chamados lotes residuais de anos anteriores, ou seja de contribuintes que caíram na malha fina mas depois acertaram as contas com o leão. Como fazer uma declaração simples? Veja o passo a passo O que você precisa saber para fazer declaração Tire suas dúvidas sobre documentos, nível 'prata ou ouro', PIX, restituição e todas as mudanças na declaração Imposto de Renda 2022 em vídeos SAIBA TUDO SOBRE O IMPOSTO DE RENDA 2022 As consultas poderão ser feitas: na página da Receita na internet; no aplicativo da Receita para tablets e smartphones. Imposto de Renda 2022: como baixar o programa Como em anos anteriores, o primeiro lote do IR contemplará contribuintes com prioridade legal: idosos acima de 80 anos (226.934); contribuintes entre 60 e 79 anos (2.305.412); contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave (149.016 ); contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério (702.607). Assim como no ano passado, o primeiro lote do IR será pago, em 2022, no último dia do prazo de entrega do Imposto de Renda, estendido para 31 de maio em razão da pandemia. De acordo com a Receita Federal, foram recebidas até as 11h desta segunda-feira (23) 25,09 milhões de declarações do Imposto de Renda 2021, de um total de 34,1 milhões de declarações esperadas. Restam apenas dez dias para contribuintes fazerem declaração de Imposto de Renda Malha fina O contribuinte poderá saber, ao realizar a consulta, se há ou não pendências que impeçam o pagamento da restituição, ou seja, se ele caiu na chamada "malha fina" do leão. Para saber se está na malha fina, os contribuintes também podem acessar o "extrato" do Imposto de Renda no site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento). Para acessar o extrato do IR é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada. Veja o passo a passo do extrato do IR As restituições de declarações que apresentam inconsistência (em situação de malha) são liberadas apenas depois de corrigidas pelo cidadão, ou após o contribuinte apresentar comprovação de que sua declaração está correta. Obrigatoriedade É obrigado a declarar IR em 2022: quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2021. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado; contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado; quem obteve, em qualquer mês de 2021, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias; quem teve, em 2021, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural; quem tinha, até 31 de dezembro de 2021, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2021. Quem precisa declarar IR? Lotes de restituição De acordo com a Receita Federal, serão disponibilizados cinco lotes de restituição neste ano, nos dias: 31 de maio; 30 de junho; 29 de julho; 31 de agosto; e 30 de setembro.

Maior intervalo até então tinha sido de 58 dias, mostra levantamento. Associação de importadores de combustíveis aponta defasagem de 8% e diz que Petrobras está 'segurando preços'. Presidente da estatal foi demitido nesta segunda (23). Replan, a maior refinaria de petróleo da Petrobras, fica am Paulínia (SP) Júlio César Costa/g1 O preço da gasolina segue nas alturas nos postos do país – e pode subir ainda mais, porque segue defasada em relação ao preço internacional. A Petrobras está há 73 dias sem reajustar o preço do combustível nas refinarias. Trata-se do maior intervalo sem reajustes em ao menos mais de 2 anos e meio. Mesmo sem o reajuste da gasolina neste período, a elevação progressiva dos combustíveis causou a demissão de mais um presidente da empresa. Na noite desta segunda-feira (23), o Ministério de Minas e Energia anunciou a demissão de José Mauro Ferreira Coelho, após 40 dias no cargo. Para seu lugar, o governo decidiu indicar Caio Mário Paes de Andrade, auxiliar do ministro Paulo Guedes no Ministério da Economia. Coelho foi o terceiro demitido da estatal no governo Jair Bolsonaro, depois de Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna. Pré-candidato à reeleição, Bolsonaro cobrou de todos eles que os preços fossem contidos. Mas a Petrobras está submetida ao critério de paridade internacional, que faz o preço dos combustíveis variar de acordo com a cotação do barril de petróleo no mercado internacional e das oscilações do dólar. Combustíveis, os 'vilões' da inflação: veja o histórico de altas da gasolina, diesel e etanol ENTENDA: Como são formados os preços da gasolina e do diesel? Alta no preço dos combustíveis: o que pensam os pré-candidatos à Presidência Levantamento do Observatório Social da Petrobras (OSP) mostra que o maior intervalo de dias sem reajuste na gasolina da Petrobras até então tinha sido o período encerrado em outubro de 2021, quando foram 58 dias sem mudança no preço às distribuidoras. O levantamento considera os reajustes anunciados desde agosto de 2019, quando a Petrobras passou a divulgar os dados de preço médio por refinaria. O último aumento da gasolina foi feito no dia 11 de março, quando o preço médio subiu 18,8% ou R$ 0,61 por litro, após 57 dias sem aumento. Veja quadro abaixo: O intervalo médio dos reajustes desde 2019 é de 16 dias. O levantamento mostra porém que, desde o final do ano, passado a Petrobras aumentou o espaço de tempo entre os aumentos ou reduções. No caso do diesel, o maior intervalo registrado pela série foi de 85 dias, encerrados em setembro de 2021. "Quando ocorrem grandes aumentos nos preços e em momentos com maior pressão geralmente aumenta um pouco também a defasagem", afirma Eric Gil Dantas, economista do Observatório, que é uma entidade de pesquisa ligada à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), ao Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps) e ao Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos (Ilaese). Preço do diesel nos postos marca novo recorde; gasolina recua Defasagem de preço é de 8%, diz associação Dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) mostram que os preços praticados pelas refinarias da Petrobras estão com uma defasagem média de 8% na comparação com os valores de referência nos mercados internacionais desta segunda-feira (23). Segundo a Abicom, para equiparar os preços com o mercado internacional, a Petrobras teria que elevar o preço médio do litro da gasolina em R$ 0,36. Já o preço do diesel, que foi reajustado pela Petrobras em 8,9% no dia 10 de março, está com uma defasagem média bem menor, de 1% ou de R$ 0,05 por litro. "Na nossa visão, a Petrobras está segurando o preço. No caso da gasolina, no ano de 2022, foram poucos dias que o preço acompanhou a paridade. Está sempre muito abaixo da paridade", afirmou o presidente da associação, Sérgio Araújo, classificando o intervalo sem reajustes de "atípico" e destacando que na primeira quinzena de maio a defasagem chegou a 22%. Desde 2016, a Petrobras adotou o chamado PPI (Preço de Paridade de Importação), após anos praticando preços controlados, sobretudo no governo Dilma Rousseff. Pela política de preços atual, os preços cobrados nas refinarias se orientam pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e do câmbio. Defasagem mesmo com queda do dólar Felipe Sichel, sócio e economista-chefe do Modal, observa que a defasagem persiste mesmo com a recente queda do dólar frente ao real. Cálculo do banco, que utiliza uma metodologia diferente da Abicom, mostra que a defasagem chegou na última semana a R$ 0,94 por litro, contra R$ 1,42 na semana anterior. "Isso significa que uma pressão muito grande por reajuste persiste, mas é menor neste momento", afirma o analista. "De fato o mercado está muito volátil, pode ser que a Petrobras esteja esperando um pouco mais, mas há argumento para um reajuste adicional". Apesar das oscilações diárias, os preços do barril de petróleo permanecem em máximas de anos em meio à guerra na Ucrânia, com o barril do tipo Brent se mantendo acima de US$ 110. Veja no gráfico abaixo: Pressão política Em comunicado divulgado no dia 18, quando anunciou o reajuste no diesel, a Petrobras admitiu que o reajuste aplicado na gasolina no dia 11 de março refletiu "somente parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, que foram fortemente impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia". Procurada pelo g1, a petroleira afirmou nesta segunda-feira que "não houve mudança na prática de preços de venda" para as distribuidoras e que "os reajustes seguem sendo realizados sem periodicidade definida, acompanhando as variações do valor do produto no mercado internacional, para cima e para baixo, mas evitando o repasse volatilidade externa e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais". A política de preços da Petrobras tem sido alvo constante de pressão política e de críticas do próprio presidente Jair Bolsonaro, que tem dito que não tem poder de interferir nas decisões da Petrobras – mas já realizou 3 trocas na presidência da empresa. Reportagem do jornal "O Globo" afirma que o ministro da Economia, Paulo Guedes, defende que a Petrobras adote uma regra que aumente o intervalo de tempo entre os reajustes dos combustíveis, para 100 dias ou mais, para amortecer a alta volatilidade dos preços do petróleo no mercado internacional – o que empurraria o problema político para depois da eleição. "À medida em que o efeito de uma gasolina mais cara se faz sentir no no bolso da população, principalmente em ano eleitoral, a pressão por respostas políticas aumenta também", diz Sichel. Na visão dos analistas, mesmo com as mudanças da diretoria da Petrobras e do Ministério de Minas e Energia, a política de preços da Petrobras não deve mudar. A avaliação, porém, é que, mesmo com eventuais reajustes nas refinarias, os preços tendem a ser mantidos com alguma defasagem em relação à paridade internacional. "Uma coisa era fazer reajustes quando o preço estava menor. Agora estamos perto de patamares recorder, então isso dificulta e a Petrobras acaba segurando", diz o economista do Observatório, que tem se posicionado contra o Preço de Paridade de Importação (PPI). "Não acredito que seja por conta das mudanças na empresa, até porque o Bolsonaro não colocou ninguém que seja contra a política de preços e maximização de dividendo. A Petrobras tem poder de absorver esses aumentos e mesmo assim ter um lucro muito elevado", completa. Petrobras em números: evolução do lucro, produção, dividendos, nº de funcionários e valor de mercado Guedes diz que governo 'fez sua parte' ao reduzir tributos dos combustíveis A Abicom alerta que o Brasil depende da importação de combustíveis para atender o mercado doméstico e que a defasagem inviabiliza as operações de importação – aumentando a concentração no mercado de distribuição e riscos pontuais de desabastecimento. "As demandas sociais são justas, mas quem tem que fazer política pública é o governo e não empresa de capital aberta. Uma empresa listada em bolsa tem que dar o melhor resultado possível aos seus acionistas. O preço artificial não remunera os acionistas", afirma Araújo. Camarotti: Nova troca na Petrobras é movimento eleitoral
Assessor de Guedes, executivo já foi diretor-presidente do Serpro. Governo anunciou nesta segunda (23) a demissão de José Mauro Ferreira Coelho, que ocupava o posto desde o dia 14 de abril. Confira o perfil de Caio Mário Paes de Andrade, indicado para ser o novo presidente da Petrobras
O governo federal indicou nesta segunda-feira (23) o nome do atual secretário de desburocratização do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, para assumir o comando da Petrobras .
Paes de Andrade foi indicado ao cargo após o Ministério de Minas e Energia divulgar nesta segunda-feira (23), por meio de nota oficial, a demissão do então presidente da estatal José Mauro Ferreira. O executivo permaneceu apenas 40 dias no cargo.
Paes de Andrade é o atual secretário de desburocratização do Ministério da Economia. Ele tem formação em comunicação social pela Universidade Paulista, pós-graduação em administração e gestão pela Universidade de Harvard e é mestre em administração de empresas pela Universidade Duke, nos Estados Unidos.
Ainda, de acordo com currículo publicado na pasta, Andrade já foi diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública de tecnologia de informação responsável, por exemplo, pela triagem dos cadastros do auxílio emergencial.
Paes de Andrade também liderou mais de 20 processos de M&A (fusões e aquisições) e é fundador e conselheiro do Instituto Fazer Acontecer, organização com foco na transformação social de crianças e adolescentes do semiárido baiano com base no esporte.
Andrade passou da iniciativa privada para a área pública em 2019.
Histórico
Esta não é a primeira vez que o secretário Caio Paes de Andrade é considerado para assumir o comando da estatal.
O nome de Paes de Andrade chegou a ser cogitado para o posto quando o general Joaquim Silva e Luna foi demitido. No entanto, na ocasião, o então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque preferiu o nome do economista Adriano Pires sob a alegação de que o secretário não tinha experiência na área.
Dias depois, Pires desistiu de assumir a presidência da estatal e o nome de Paes de Andrade voltou a ser cotado pelo governo.
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Após 40 dias no cargo, José Mauro Ferreira Coelho foi demitido. Indicado para o posto é Caio Mário Paes de Andrade, atual secretário de Desburocratização do Ministério da Economia. Governo anuncia nova troca na presidência da Petrobras O Ministério de Minas e Energia anunciou em nota oficial na noite desta segunda-feira (23) a demissão de mais um presidente da Petrobras. Após 40 dias no cargo, José Mauro Ferreira Coelho foi dispensado. Ele foi o terceiro presidente da estatal no governo Jair Bolsonaro. Os dois anteriores, também demitidos, são Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna. Para o lugar de José Mauro Coelho, o governo decidiu indicar Caio Mário Paes de Andrade, auxiliar do ministro Paulo Guedes no Ministério da Economia, onde ocupava o cargo de secretário de Desburocratização. A indicação precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras, no qual o governo tem maioria por ser o acionista majoritário da empresa. Caio Paes de Andrade, indicado para presidente da Petrobras Divulgação Os três demitidos da presidência da Petrobras foram vitimados pela progressiva elevação do preço dos combustíveis. Pré-candidato à reeleição, Jair Bolsonaro cobrou de todos eles que os preços fossem contidos. O presidente chamou de "estupro" o lucro da estatal e pressionou a empresa a não reajustar preços. Mas a Petrobras está submetida ao critério de paridade internacional, política adotada pelo governo Michel Temer em 2016 que faz o preço dos combustíveis variar de acordo com a cotação do barril de petróleo no mercado internacional e das oscilações do dólar. No último dia 15, questionado sobre a eventual demissão de José Mauro Ferreira Coelho, Bolsonaro respondeu: "Pergunta para o Adolfo Sachsida", que dias antes havia substituído Bento Albuquerque — também demitido — como ministro de Minas e Energia. Em abril, Caio Paes de Andrade chegou a ser cotado para presidir a estatal, depois de o economista Adriano Pires ter recusado convite para ocupar o cargo. Na ocasião, o governo buscava um sucessor para Joaquim Silva e Luna. Segundo a nota do ministério (leia a íntegra ao final desta reportagem), Andrade é formado em comunicação social pela Universidade Paulista, pós-graduado em administração e gestão pela Harvard University e mestre em administração de empresas pela Duke University. "Portanto, o indicado reúne todos as qualificações para liderar a Companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe, incrementando o seu capital reputacional, promovendo o continuo aprimoramento administrativo e o crescente desempenho da Empresa, sem descuidar das responsabilidades de governança, ambiental e, especialmente, social da Petrobras", diz o texto. 'Fatores geopolíticos' De acordo com a nota do Ministério de Minas e Energia, "diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos". "Dessa maneira, para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e renda dos brasileiros, é preciso fortalecer a capacidade de investimento do setor privado como um todo. Trabalhar e contribuir para um cenário equilibrado na área energética é fundamental para a geração de valor da Empresa, gerando benefícios para toda a sociedade", diz o texto. Histórico de demissões José Mauro Ferreira Coelho é o terceiro presidente a ser demitido pelo governo Bolsonaro. O primeiro a assumir o comando da estatal durante o governo do presidente Jair Bolsonaro foi o economista Roberto Castello Branco, indicado logo após as eleições de 2018. Castello Branco foi nomeado para cargo em janeiro de 2019 e demitido em fevereiro do ano passado pelo presidente, que alegou estar insatisfeito com os reajustes nos preços de combustíveis durante a gestão do economista. O nome indicado para substituir Castello Branco foi o general Joaquim Silva e Luna. O militar tomou posse do cargo em abril de 2021 e permaneceu no posto até março deste ano. O general permaneceu 343 dias no cargo e foi demitido em abril deste ano por ter seguido a lógica de mercado para definição dos preços. Após a saída de Silva e Luna, o governo chegou a indicar os nomes do economista Adriano Pires e do empresário Rodolfo Landim para assumir o comando da estatal, no entanto, ambos informaram que não poderiam assumir os postos. Em abril, o governo indicou José Mauro Coelho para assumir o comando da estatal. O executivo assumiu a presidência da Petrobras no dia 14 do mês passado Íntegra da nota Leia a íntegra de nota do Ministério das Minas e Energia: Nota oficial - Presidência da Petrobras O Governo Federal, como acionista controlador da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, participa que decidiu promover alteração da Presidência da Empresa. O Governo consigna ao Presidente José Mauro os agradecimentos pelos resultados alcançados em sua gestão, frente a Petrobras. O Brasil vive atualmente um momento desafiador, decorrente dos efeitos da extrema volatilidade dos hidrocarbonetos nos mercados internacionais. Adicionalmente, diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos. Dessa maneira, para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e renda dos brasileiros, é preciso fortalecer a capacidade de investimento do setor privado como um todo. Trabalhar e contribuir para um cenário equilibrado na área energética é fundamental para a geração de valor da Empresa, gerando benefícios para toda a sociedade. Assim, o Governo Federal decidiu convidar o Sr Caio Mário Paes de Andrade para exercer o Cargo de Presidente da Petrobras. O Sr Caio Paes de Andrade é formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, pós-graduado em Administração e Gestão pela Harvard University e Mestre em Administração de Empresas pela Duke University. Portanto, o indicado reúne todos as qualificações para liderar a Companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe, incrementando o seu capital reputacional, promovendo o continuo aprimoramento administrativo e o crescente desempenho da Empresa, sem descuidar das responsabilidades de governança, ambiental e, especialmente, social da Petrobras. Por fim, o Governo renova o seu compromisso de respeito a governança da Empresa, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a Petrobras. Assessoria de Comunicação Social
Medida inclui 87% dos bens hoje submetidos a essa tributação, diz ministério. Redução tenta baratear importações e reduzir escalada de preços no país. O Ministério da Economia anunciou nesta segunda-feira (23) um novo corte de 10% no imposto de importação cobrado sobre bens como feijão, carne, massas, biscoitos, arroz e materiais de construção.
Em novembro do ano passado, o governo havia feito uma redução da mesma magnitude no imposto.
Segundo o Ministério da Economia, as duas reduções somadas afetam mais de 87% dos produtos sujeitos a essa tributação. Nesse conjunto de bens, de acordo com a pasta, as alíquotas foram reduzidas a zero ou sofreram um corte total de 20%.
Assim como no ano passado, ficaram de fora do corte produtos de setores como têxteis, calçados, brinquedos, laticínios e produtos do setor automotivo que já tinham tarifa superior a 14%.
O ministro Paulo Guedes vinha defendendo novas reduções de tarifas cobradas no comércio exterior como maneira de combater a escalada de preços na economia. Ao cortar o imposto, o governo tenta baratear a compra de produtos trazidos do exterior – o que pode ter impacto também nos preços da produção interna.
De acordo com a pasta, a nova redução foi aprovada pelo Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) nesta segunda, com prazo até 31 de dezembro de 2023. A resolução que oficializa a medida, segundo o ministério, será publicada no "Diário Oficial da União" de terça-feira (24).
O custo da medida para os cofres públicos será de R$ 3,7 bilhões.
O secretário de Comércio Exterior do ministério, Lucas Ferraz, afirmou que em casos como este a Lei de Responsabilidade Fiscal não exige uma medida para compensar a perda – seja um corte de despesa ou um aumento de outro imposto.
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Impacto nos preços
Ferraz ainda afirmou que a medida deve causar uma redução média de 0,5 a 1 ponto percentual nos preços cobrados no Brasil. "Individualmente, os produtos podem ter impactos maiores ou menores, esse seria um impacto médio", ponderou.
Já o secretário-executivo da Economia, Marcelo Guaranys, admitiu que o corte tarifário "não necessariamente" será repassado para os preços de hoje, mas a chegada de bens importados aumentará a concorrência no Brasil e deve segurar novos aumentos.
"Ainda que não se perceba uma diminuição do preço do produto hoje, ele pode ser impedido de subir. Porque quanto mais ele sobe, mais interessante é importar", afirmou.
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior do ministério, as duas reduções somadas provocarão, "no longo prazo" (até 2040), um aumento de R$ 533,1 bilhões no PIB do Brasil, um incremento de R$ 376,8 bilhões em investimentos, uma elevação de R$ 758,4 bilhões nas importações e um acréscimo de R$ 676,1 bilhões nas exportações.
Porém, esse impacto só será observado se a redução temporária anunciada nesta segunda se tornar permanente.
Nesse sentido, Guaranys afirmou que o governo está em negociação com os demais parceiros do Mercosul – Argentina, Uruguai e Paraguai – para que o corte seja permanente.
De acordo com Ferraz, a expectativa da pasta é que os quatro países do bloco adotem o corte de 20% de forma permanente ainda em 2022.
Cortes de imposto
Em meados de maio, o governo também reduziu o imposto de importação cobrado sobre 11 produtos – a exemplo de alimentos e do vergalhão de aço, usado na construção civil para reforçar a resistência do concreto.
Em março, o governo também havia reduzido a alíquota do Imposto de Importação de seis itens da cesta básica: café, margarina, queijo, macarrão, açúcar cristal e óleo de soja.
Na mesma ocasião, cortou em 10% a alíquota cobrada sobre máquinas e equipamentos, importados para intensificar a produção de bens no Brasil. Como uma redução da mesma magnitude já havia sido feita em 2021 na alíquota de bens de capital, o corte total nas tarifas desses produtos chegou a 20%.
Em fevereiro, o governo ainda reduziu em até 25% as alíquotas do Imposto Sobre Produtos Industrializados para a maioria dos produtos e, no fim de abril, ampliou o corte para 35%.
Entretanto, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal Federal (STF), suspendeu na semana passada a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para produtos de todo o país que também são produzidos pela Zona Franca de Manaus.
Em outubro do ano passado, os governos do Brasil e da Argentina entraram em acordo para reduzir em 10% a Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul – bloco econômico que também inclui os vizinhos Paraguai e Uruguai. A redução atingiria 87% dos produtos tarifados.
‘Cheirinho de inflação de alimentos’, diz Flavia Oliveira sobre o impacto do frio na produção agrícola
Em entrevista ao blog, o CEO da empresa aérea JetSMART, Estuardo Ortiz, disse que "não existe mala despachada de graça" e que qualquer item que seja incluído na passagem aérea, "em especial bagagem", "vai fazer a tarifa aumentar".
A JetSMART é uma empresa área de baixo custo (ultra low cost) que atua na América Latina e avalia entrar no mercado brasileiro. A companhia chega a ter tarifas domésticas no Chile a apenas US$ 15.
A volta do do despacho gratuito de bagagens em voos vem sendo discutida no Congresso Nacional. A regra que prevê o restabelecimento da franquia gratuita de bagagens nos voos comerciais que operam no Brasil foi incluída pela Câmara dos Deputados em uma medida provisória sobre o setor aéreo.
Câmara aprova volta do despacho gratuito de bagagem com até 23 kg em voos
Na terça-feira (17), o Senado aprovou o trecho incluído pela Câmara. Para começar a valer, a regra ainda depende da sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Estuardo Ortiz afirma que obrigar o despacho de bagagem incluso na tarifa aérea vai aumentar o preço das passagens. Segundo ele, 35% a 50% dos passageiros não levam bagagem despachada, e todos irão pagar a mais se a mudança em análise no Congresso entrar em vigor.
Veja a entrevista completa
Pergunta: A volta da obrigatoriedade da bagagem despachada sem custo para o consumidor pode afastar empresas low cost do Brasil?
Estuardo Ortiz: A tarifa mais baixa existente é aquela que inclui apenas o transporte de um ponto a outro. Qualquer outro item que você inclua, em especial bagagem, vai fazer a tarifa aumentar. No mundo todo as passagens mais baratas não incluem bagagem. De 35% a 50% dos passageiros não levam bagagem despachada, então se o despacho passa a ser gratuito e obrigatório, todos os passageiros que não despacham passam a pagar por algo que eles não precisam.
Para uma empresa ultra low cost, é crucial para o modelo de negócio que o consumidor possa decidir se quer pagar ou não pelo despacho. É a única forma deste modelo de negócio permitir passagens a custo muito baixo. Se a regulação no Brasil incluir despacho gratuito obrigatório, não apenas vai impedir a entrada de empresas ultra low cost no Brasil, mas vai aumentar os preços de forma permanente para os brasileiros e obrigar as empresas aéreas que estão no Brasil a aumentar tarifas. Isto pode ter um impacto muito negativo para todos os viajantes no Brasil.
Os preços de passagens aéreas respondem a concorrência. Quanto maior a competição, mais baixa a tarifa. Medidas como a em estudo no Congresso só reduzem a concorrência e aumentam os preços a serem pagos pelos brasileiros.
Pergunta: Por que as bagagens aumentam o preço das passagens?
Estuardo Ortiz: Bagagem é um item caro de se se transportar e portanto é justo que o passageiro tenha o direito de pagar ou não por ela. Por exemplo: uma família de cinco pessoas pode escolher levar apenas duas malas. Por que cobrar por 5 então? Lembrando que quando é obrigatório o despacho sem custos, todos pagam.
Se uma pessoa viaja um dia a trabalho, porque pagar pelo custo do direito de despachar bagagem? Não existe mala despachada de graça. Bagagens têm um custo substancial, porque precisam passar pelo checkin, levadas para a aeronave, seu peso faz o avião consumir mais combustível, que é o item mais caro de uma empresa aérea.
As malas ainda precisam ser tiradas do avião e levadas para a área de retirada pelos passageiros. Se o despacho é incluído em todas as tarifas, então os preços precisam subir. Ao invés de ser algo positivo para os consumidores, vai ter um impacto negativo para todos os passageiros brasileiros. O mundo todo está indo na direção das tarifas desagregadas, que permitem aos consumidores decidirem por eles próprios o que querem agregar à passagem e pagar.
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Ao alinhar tecnologia com inovação, o agronegócio de Mato Grosso do Sul desponta com práticas que se preocupam socioambientalmente e garantem um futuro promissor para as novas gerações. Adotar condutas mais sustentáveis deixa de ser opção e passa a ser realidade para a conservação. Várias culturas apostam na sustentabilidade para alavancar economia. Reprodução Mato Grosso do Sul é um dos maiores produtores brasileiros de alimentos, fibras e bioenergia. Se transformou em uma potência do agro alicerçado na tecnologia e na inovação. Graças à parceria do campo com a ciência, o estado diversificou as atividades e se transformou em exemplo de como é possível produzir mais e com sustentabilidade, ao unir os aspectos ambiental, social e econômico. No estado, a expansão agropecuária ocorre em áreas já antropisadas. Essas terras, antes subutilizadas e em processo de degradação, estão sendo recuperadas, se transformando em solos férteis, que possibilitam diversos tipos de cultivos e atividades, do plantio de grãos a florestas de eucaliptos, até a pecuária de alto rendimento. Além da recuperação de áreas degradadas, diversas outras práticas sustentáveis foram incorporadas ao cotidiano dos produtores como: uso dos sistemas integrados, plantio direto, fixação biológica de nitrogênio e recuperação de nascentes e entre outras. Nesta reportagem multimídia, você vai ler os seguintes assuntos: Tecnologia proporciona mais sustentabilidade no campo; Entidades ajudam a disseminar conhecimento sustentável no campo; Produção rural remodelada preserva mananciais; Cana que produz alimento e bioenergia; Modernidade nos processos rurais asseguram futuro mais sustentável; Apicultura é prática secular e que tem a sustentabilidade como base; Boi orgânico ajuda a preservar o Pantanal; Comércio volta os olhos para consumo da proteína animal orgânica; A importância da celulose para Mato Grosso do Sul; Reflorestamento e Energia Verde; Integração de culturas é aposta para promover a sustentabilidade no campo; Da exclusividade do boi à sustentabilidade ambiental com a integração de culturas. Trabalho institucional Entrevista com presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Alessandro Coelho O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Alessandro Oliva Coelho, destaca o trabalho feito pelas entidades representativas do agro para levar conhecimento sobre sustentabilidade ao campo, sendo o elo entre produtores e instituições de pesquisa. Ouça acima entrevista. “Oferecemos palestras técnicas, capacitação de mão de obra e apoio técnico, sempre em conjunto com o Senar/MS e outras instituições. Todo o sistema sindical trabalha muito forte nessa área, para levar conhecimento ao campo. É difícil atingir a base, tendo em vista as distâncias e as dificuldades de comunicação, mas temos vários parceiros que promovem também essas iniciativas e difundem esses conhecimentos para que as informações cheguem aos mais profundos recantos do nosso estado”, explica. Além da parceria na propagação de informações, Alessandro explica que o Sindicato também atua em cooperação com outras entidades para atingir determinados nichos do agro. Ele cita como exemplos o trabalho com Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO) e com a Associação de Recuperação, Conservação e Preservação da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba). Outro viés de atuação, conforme Coelho, é a demanda das entidades públicas para viabilizarem pesquisas voltadas ao setor em instituições como a Embrapa, a Fundect e universidades. O presidente do Sindicato Rural lembrou, inclusive, que Mato Grosso do Sul foi um dos pioneiros no uso de sistemas integrados de produção e ainda lidera o ranking nacional, graças aos estudos desenvolvidos pela Embrapa no estado. Veja o infográfico abaixo. Agronegócio pulsa em Mato Grosso do Sul; dados comprovam. Arte g1 “Uma das principais demandas que temos no setor atualmente é na realização de pesquisas voltadas para o desenvolvimento de insumos biológicos, que possibilitem a redução da aplicação de agroquímicos. Isso é imprescindível, não somente para assegurar uma produção ainda mais sustentável, como para reduzir a dependência brasileira por matérias-primas para a produção desses produtos”. Produtores de água Córrego Saltinho, um dos afluentes do córrego Guariroba, na bacia do Guariroba, com as matas cicliares preservadas demonstra o esforço dos produtores de água da região Anderson Viegas/G1 MS Um dos exemplos da sustentabilidade da produção do agro em Mato Grosso do Sul é o trabalho desenvolvido na Bacia do Guariroba, em Campo Grande. O principal curso de água da bacia, o córrego Guariroba é responsável por 45% do abastecimento de água potável da capital sul-mato-grossense. Em 1995, diante da importância do sistema para o abastecimento da cidade e para assegurar a preservação dos mananciais da bacia, foi criada a Área de Proteção Ambiental (APA) dos Mananciais do Córrego Guariroba, com uma área de 36,2 mil hectares. A pecuária, desde essa época, era a principal atividade econômica na APA. Entretanto, havia problemas como: acesso do gado às nascentes para a dessedentação, degradação de matas ciliares e processos erosivos. Em 1996 foi criada a Associação de Recuperação, Conservação e Preservação da Bacia do Guariroba (ARCP), reunindo os produtores rurais da região. Dos 67 que têm propriedades na APA, cerca de 40 participam regularmente das ações da entidade. Gradativamente os produtores iniciaram um trabalho de recuperação de suas áreas. Em 2009, na busca de alternativas para os problemas decorrentes de processos erosivos e diante da necessidade de recuperação e conservação da bacia foi criado o Programa Manancial Vivo (PMV). O programa desenvolvido pela prefeitura de Campo Grande em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) e os produtores, acelerou o trabalho de restauração do potencial hídrico na bacia. Ofereceu ainda a uma parte dos produtores uma remuneração pela conservação, o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Entre as ações implementadas estiveram: Isolamento das áreas de nascentes para evitar a dessedentação do gado; Recuperação de matas ciliares; Instalação de curvas de nível nas áreas de pastagem para evitar o assoreamento e diminuir a velocidade da água da chuva; Recuperação de pastagens degradadas. Quase 26 anos após a criação da ARCP, o presidente da entidade, Claudinei Menezes Pecois, aponta os resultados obtidos com o trabalho dos produtores e dos parceiros. Pecois explica que com a contenção e isolamento de áreas e a recuperação de 64 hectares de APPs, várias nascentes que estavam quase secas voltaram a verter água. Com isso e as outras ações desenvolvidas neste período, aumentou o volume e a qualidade da água de toda a bacia. “Técnicos fizeram medições em toda a bacia e apontaram que na maior parte dela a qualidade da água foi considerada boa e ótima. Além disso, houve um aumento muito grande no volume de água do córrego, mesmo no período de estiagem. Isso possibilitaria, por exemplo, até que a concessionária aumentasse, se houvesse necessidade, a capitação de água do manancial para o abastecimento de Campo Grande”. Apesar da importância deste trabalho, Claudinei acha que falta ainda um reconhecimento maior, pelo poder público em geral e pela população urbana que é a principal beneficiada pelo esforço e dedicação destes verdadeiros produtores de água de Campo Grande. "Poucos sabem de onde vem a água que consomem. Preservar a água sempre foi motivo de satisfação pra nós. É muito gostoso ouvir que somos 'produtores de água'. Mas falta esse reconhecimento na prática”, conclui. Cana: alimento e energia Mecanização foi um marco na história do setor sucroenergético no caminho para a sustentabilidade Atvos/Divulgação Estudos conduzidos pelos professores Maurício Roberto Cherubin, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) e Glaucia Mendes Souza, do Instituto de Química da USP, apontaram que a bioenergia derivada da cana-de-açúcar é uma opção sustentável para enfrentar as mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, fornece outros serviços ecossistêmicos essenciais e promove o desenvolvimento socioeconômico. Os resultados foram publicados em janeiro do ano passado pelos pesquisadores em artigo na revista científica Land, com o título “Land Use and Management Effects on Sustainable Sugarcane-Derived Bioenergy”. O trabalho desenvolvido pelos pesquisadores paulistas reforça uma percepção prática vivenciada pelo setor em Mato Grosso do Sul. No estado, o segmento agroindustrial é uma das principais atividades econômicas. Vivenciou uma grande expansão há pouco mais de uma década, mas cresceu alicerçado nos pilares da sustentabilidade. “O setor nos últimos 10 anos está vivendo uma mudança de governança muito grande. Muitas empresas eram familiares. Algumas foram incorporadas a outras. Alguns grupos cresceram e grupos internacionais entraram. Com isso, houve um reforço, uma preocupação ainda maior com aspectos, como o meio ambiente e a área social. Então a sustentabilidade se pratica há muitos anos. Não é uma coisa que veio de agora”, aponta o presidente do Conselho Deliberativo da Associação dos Produtores de Energia de Mato Grosso do Sul (Biosul MS) e diretor-presidente da União Nacional de Bioenergia, Amaury Eduardo Pekelman. Pekelman cita como ponto de ruptura do setor para esse novo modelo de produção a implementação da mecanização nos processos de plantio e principalmente de colheita da cana, eliminando a necessidade da queima e do corte manual feito por trabalhadores. “Foi uma ruptura muito forte no setor. Em Mato Grosso do Sul é tudo mecanizado e o estado tem a liderança nessa parte”, ressalta. Fábio Marquesini, gerente agrícola da usina Santa Luzia, do grupo Atvos, em Nova Alvorada do Sul, reforça a quebra de paradigma que a mecanização representou para o setor e acrescenta uma série de práticas sustentáveis adotadas na unidade e pelo setor de modo em geral. Uma das principais é o manejo racional da palha da cana. O volume deste subproduto varia de 10 a 15 toneladas por hectare cultivado e cerca de 80% fica no campo após a colheita mecanizada para a cobertura vegetal do solo. “Além de ajudar no controle de pragas e doenças, essa palhada me ajuda a combater a erosão, protegendo o solo dos efeitos do clima, como sol, chuva e vento; melhora os atributos do solo, retendo água e induzindo sua infiltração. Então eu só tenho benefício”, diz. O gerente agrícola da usina comenta que outros produtos que antes eram vistos como resíduos do setor passaram a ser encarados com alternativas economicamente viáveis e ambientalmente sustentáveis para a adubação do solo. A vinhaça, líquido residual do processamento do etanol, por exemplo, é rica em potássio. “Temos um plano de aplicação da vinhaça – PAV. Fazemos análise do solo em todas as áreas onde vamos aplicar e em cima desses resultados nós vemos se é compatível em receber ou não a fertirrigação com o produto”. Outro antigo resíduo que se transformou em adubo é a torta de filtro, que é proveniente da filtração do caldo extraído das moendas no filtro rotativo. Fábio comenta que ela tem tanto fósforo, quando potássio, mas que antes de utilizá-la, principalmente no plantio, faz uma complementação com fósforo. Em um contexto em que o Brasil depende da importação de fertilizantes, a utilização pelo setor sucroenergético de biofertilizantes, produzidos pelas próprias unidades usando o que antes era resíduo, se tornou uma grande vantagem econômica e ambiental. “Dependendo da minha análise de solo, tem algumas áreas hoje que se eu fizer somente a fertirrigação, eu não preciso fazer mais nada [ em relação a fertilizantes]. Agora tem áreas que eu preciso complementar com ureia, para fazer nitrogênio. Hoje, virou moeda de ouro, tanto a vinhaça quanto a torta aqui na Santa Luzia. Quem produz soja, quem produz milho não tem isso. Nós temos aqui, esse adubo interno”. Atualmente, dos 60 mil hectares agricultáveis da usina Santa Luzia, cerca de 40%, aproximadamente 22 mil recebem fertirrigação com vinhaça e metade do plantio é feita com a adubação de sua torta de filtro. Toda área de fertirrigação é monitorada constantemente para aplicação no volume adequado de acordo com a necessidade do solo. Para Amaury Pekelman, o grande desafio do setor é aproveitar tudo o que é gerado e, nesse sentido, avançam os estudos e pesquisas para a produção do etanol de segunda geração (2G), que utiliza como matéria-prima a palha ou bagaço da cana (que já é usado também para a produção de bioeletricidade) e do biogás e biometano, a partir da vinhaça. “Isso está crescendo muito. Uma montadora, por exemplo, bancou o projeto de biogás de um dos principais grupos do país, para eles contarem como redução das emissões de carbono. Então, estão surgindo negociações muito interessantes. A tendência, em um futuro próximo, é que todos os caminhões de carregamento de cana seja movidos a biogás. Ou seja, vamos produzir o nosso biogás e alimentar nossos veículos, reduzindo desse modo o consumo de combustível fóssil”. O presidente do Conselho da Biosul MS, entretanto, aponta que a inovação e a pesquisa tem um custo elevado e aposta no Plano Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), com uma ferramenta importante para que o setor e instituições parceiras tenham recursos para esses investimentos. O Programa prevê em sua essência que se dobre o consumo de biocombustíveis até 2030, sem para isso lançar mão de subsídio nem de imposto. Das 17 usinas que operam em Mato Grosso do Sul, todas já são certificadas pelo RenovaBio desde o primeiro ano de funcionamento do programa (2019/2020). Esforço que incluiu o setor entre os mais promissores na neutralização de dióxido de carbono. As usinas aderem voluntariamente ao RenovaBio e por um processo de auditoria monitorado pelo Governo Federal. A partir de um processo rigoroso de avaliação, recebem uma nota de eficiência energético-ambiental. Quanto mais sustentável for o processo de produção de cada unidade, maior será a nota e a conversão em Créditos de Descarbonização (CBIOs). Na prática, o programa reconhece o valor dos biocombustíveis como promotores de sustentabilidade ambiental, monetiza esse valor através dos CBIO, e faz com que distribuidoras de combustíveis fósseis compensem o índice de poluição dos seus produtos por meio da aquisição obrigatória desses créditos. Controle biológico Além de utilizar a tecnologia para desenvolver novos produtos, o setor sucroenergético também investe no controle biológico para enfrentar uma de suas principais pragas, a broca da cana-de-açúcar, reduzindo desse modo o uso de defensivos. A broca pode causar uma série de danos a cana, como: morte dos perfilho na fase inicial da cultura, reduzir a absorção e transportes de nutrientes e água, provocar enfraquecimento, brotação lateral, infecção por fungos e bactérias, redução do ATR e quebra de produtividade. O agente biológico usado contra a broca é a vespa Cotesia flavipes. Ela ataca a broca ainda na fase da lagarta e a enfraquece até levá-la a morte. “Antigamente o pessoal entrava com os copinhos para soltar as vespas no canavial. Hoje, essas vespas já vêm dentro de um copinho que é biodegradável e esse recipiente é colocado em um drone. Esse drone sai com um programa pré estabelecido, que indica o ponto exato para a soltura das vespas”, comenta o gerente agrícola da usina Santa Luzia. Setor sucroenergético aplica uma série de ações sustentáveis em área agrícola Atvos/Divulgação Ainda na área agrícola, o setor sucroenergético adota uma série de práticas sustentáveis como: plantio em curvas de nível, para a contenção de água, e rotação de cultura com a soja e forrageiras, como a crotalária, para fazer a conservação do solo. Segundo dados da Biosul MS, considerando as duas últimas safras, a produção de etanol em Mato Grosso do Sul evitou a emissão de 6,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono – o principal gás do efeito estufa, na atmosfera. Apicultura como prática sustentável Mel é rico em nutrientes. g1MS/RenataBarros A apicultura é uma prática secular no Brasil, que a cada dia movimenta mais a economia, gerando empregos e se tornando a principal fonte de renda para muitas pessoas. Em Mato Grosso do Sul, com seus três biomas - Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal, e com sua vocação natural para o agro, a atividade desempenha um papel fundamental, para a preservação dos ecossistemas, sendo considerada uma das práticas mais sutentáveis do segmento. A espécie mais comum a ser utilizada na apicultura são a das abelhas africanizadas. g1MS/RenataBarros Conforme a Organização Não Governamental (ONG) Ecologia e Ação (Ecoa), as abelhas são fundamentais na polinização de cerca de 30% de todas as plantas que são usadas na alimentação humana. As abelhas utilizadas na apicultura não se afastam do papel natural delas. Desta forma, a prática torna-se profundamente sustentável e altamente rentável. “A apicultura preenche todos os três requisitos do tripé da sustentabilidade. É uma atividade economicamente viável, é socialmente justa e ambientalmente correta. É uma atividade que não precisa desmatar para produzir. O apicultor depende da natureza em harmonia para ele produzir, então é a atividade que menos impacta”, detalha o biólogo especialista em abelhas, Marcos Wolf. Adriano Adames de Souza, 53 anos, é um conceituado apicultor de Mato Grosso do Sul. Há 30 anos trabalha com abelhas e atualmente vê nelas a única fonte de renda da família. Adriano tem propriedade onde cria abelhas em Campo Grande. g1MS/RenataBarros “Eu sou pioneiro, na minha família não tem ninguém que é apicultor, mas eu me apaixonei pela apicultura há muito tempo. Eu era pecuarista pequeno e todos os anos eu tinha que vender um pouco. Todo ano eu vendia os bezerros e ainda assim, se eu não me apertasse muito, eu tinha que vender uma ou duas vacas para cobrir as coisas”, lembra Adriano. Foi então que ele conheceu a apicultura e fez uma escolha que mudaria a vida dele para sempre. “Eu me dediquei à apicultura, estudei bastante e tomei a decisão de vender tudo o que eu tinha, o meu gado, vendi tudo e investi na apicultura. Hoje eu sou um produtor de mel conceituado, estou no mercado há muitos anos, não tenho mais gado. Não me arrependo nenhum minuto disso”, afirma. Desde a década de 1990, Adriano acompanha as mudanças e evoluções da apicultura no estado. “O apelo pela alimentação saudável tem aumentado muito o consumo per capita de mel. Isso na economia repercute como o dinheiro para o apicultor em si, saúde para quem consome e para os pequenos produtores, que produzem pouco mel, também passa a ser a segunda fonte de renda ou muitas vezes a ser a principal”, comenta. Ele é um dos apicultores assistidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) de Mato Grosso do Sul. De acordo com o coordenador técnico do Sistema Famasul, André Nunes, aproximadamente 300 apicultores recebem assistência técnica do Senar/MS em todo o estado. O número de colmeias registradas no estado junto à Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal Vegetal (Iagro) ultrapassa 28 mil. Coordenador técnico explica a importância da apicultura na economia familiar Da parceria com as abelhas não é utilizado somente o mel, mas também a cera e outros produtos. “No estado há entre 10 e 12 indústrias que fazem o envase e compra de todo esse mel. Possuímos indústrias que fazem o processamento de cera, isso gera mão de obra também, é comercializado na indústria cosmética”, cita André. Cera e mel estão entre os produtos produzidos pela empresa de Adriano. g1MS/RenataBarros Criação Para o cultivo de abelhas, vários fatores devem ser levados em consideração, como a localização e organização das colmeias, o manejo e a oferta de alimentos às abelhas. Com relação a este último, é imprescindível analisar a florada local, conforme orienta o biólogo especialista em abelhas, Marcos Wolf. Biólogo especialista em abelhas explica o melhor local para abrigar os insetos “A florada é quando tem um conjunto de plantas florindo ou uma única espécie. Então tem épocas, que seria a nossa primavera, que vai ter uma abundância de flores e a abelha vai guardar o excesso de néctar e transformar em mel e ter um estoque ali, é o momento que a gente colhe”, explica. É importante o local onde as abelhas são criadas ser afastado e sinalizado para evitar acidentes. g1MS/RenataBarros Em períodos de baixa florada, as abelhas ficam sem muitas opções de plantas para colherem o néctar e transformá-lo em mel para se alimentar. Desta forma, outras formas de alimentação podem ser utilizadas. Coordenador técnico detalha técnica de alimentação de abelhas A alimentação das abelhas pode ocorrer de forma orgânica ou com uso de aditivos. g1MS/RenataBarros “Geralmente se utiliza o xarope de açúcar e algum complemento para suprir a parte proteica”, cita o biólogo. Ou então, é fornecido outro tipo de florada às abelhas, como detalha o apicultor Adriano. “Nós temos aqui na apicultura um ciclo de floração, que é na primavera, que é a floração do Cerrado. Quando termina a floração do Cerrado, eu tenho uma propriedade parceira onde a gente tem abelha, que tem o Cerrado e do lado tem uma plantação de eucalipto. Quando termina a primavera, entra a floração do eucalipto, então eu continuo produzindo mel, só que de uma floração diferente”, relata. O biólogo Marcos completa que a florada interfere diretamente no mel produzido. “Se a florada muda, a cor, o gosto do mel muda também. Dessa forma, há uma infinidade de combinações que podem ser exploradas de abelhas e floradas na produção do mel”, destaca. Além dos cuidados com a localização e alimentação das abelhas, a forma em que elas são manejadas requer atenção do apicultor e funcionários. EPIs são fundamentais para o manejo das abelhas. Reprodução/RenataBarros “Primeiramente ele deve ter os equipamentos de proteção individuais, o fumegador, o macacão, botas, luvas, tem que estar bem protegido. Tem que tomar cuidado também com o local que ele vai criar as abelhas, se não é perto de casas, próximo à criação de animais, para não oferecer risco. Tem que ser um local seguro e o manejo sempre usando o fumegador para as abelhas não ficarem irritadas. Fazendo o manejo correto ele mantém a segurança tanto da colônia, quanto dele e de quem tiver em torno também”, explica Marcos. Fumegador auxilia no manejo. Reprodução/RenataBarros Retorno gratificante O apicultor sul-mato-grossense, Adriano Adumes de Souza, ressalta que ao longo dos 30 anos em que atua com abelhas o que prevalece é a gratidão. Atualmente, possui entre 300 e 350 colmeias distribuídas na propriedade que tem e em outras de parceiros. Ele ressalta que a parceria com outros setores é fundamental. “O pecuarista tem a área legal, a área que ele não pode ocupar, e a gente pode colocar abelhas lá e fazer uma parte da ecologia, contribuindo com a natureza. Hoje é uma cadeia que depende do outro”, opina. Abelhas têm olfato 100 vezes mais forte que humanos. Reprodução/RenataBarros Após três décadas, o pequeno pecuarista tornou-se um grande apicultor, gerando renda, trabalho e consciência ambiental. “Eu lembro como se fosse hoje do primeiro balde de 20kg que eu tirei e depois eu lembro do meu primeiro tambor de 200 litros. De lá para cá eu só sei que a coisa vem aumentando a cada ano”, conta com orgulho. Adriano comercializa o mel produzido pela criação de abelhas que tem. Reprodução/RenataBarros Boi orgânico Boi orgânico é realidade no Pantanal. Reprodução A história da pecuária no Pantanal sul-mato-grossense já tem mais de 200 anos. Antes mesmo que a sustentabilidade se transformasse em uma das premissas do agronegócio no estado e no país, já era praticada pelos criadores da região, que adotaram as práticas de manejo do gado às peculiaridades do bioma, conciliando a produção com a preservação ambiental. Dados de várias instituições apontam o Pantanal como o bioma brasileiro com a maior cobertura natural preservada, 87,5% do território - segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -que inclui vegetal florestal, campestre e áreas úmidas, sendo que cerca de 90% dessas áreas são privadas, ou seja, são mantidas pelos produtores. Para atender as oportunidades de um mercado cada vez mais exigente e a própria evolução da atividade, a produção de gado que em algumas propriedades já sustentável no Pantanal, foi aprimorada para a criação do chamado boi orgânico. A carne orgânica, produzida a partir destes animais, além de ser um produto que engloba muita tecnologia, é um dos tipos de proteína animal mais sustentável. O protocolo de manejo assegura aos criadores uma produção mais consciente com o animal, meio ambiente e consumidores. Além de ser um conceito que ganha cada vez mais adesão. Em 2021 foram quase 40 mil cabeças de gado abatidas dentro do sistema orgânica no Brasil, o triplo do registrado em 2020, conforme a Associação Brasileira de Proteína Orgânica (ABPO). Em crescente, a Carne Orgânica pantaneira, além de conservar a biodiversidade do bioma, vem ganhando novos mercados, como pesquisadores comentam. LEIA TAMBÉM Criadores de gado em MS usam novas estratégias para proteger o meio ambiente Valor da produção agropecuária de MS deve chegar a R$ 82,5 bilhões em 2022, diz ministério Faturamento com produção agropecuária em MS em 2021 pode ter sido 16% maior que o de 2020 Várias regras devem ser seguidas para que o gado seja considerado orgânico. Para que a proteína seja atestada, o produtor rural deve fazer com que a produção siga o sistema “orgânico” e submeter o processo a uma certificadora, que gerará um selo assegurando a produção orgânica ao consumidor. Para que o produtor rural “ganhe” o selo, a certificadora inspeciona a propriedade e elenca cerca de 50 tópicos em que a produção deve seguir, desde a forma de manejo do gado às leis trabalhistas entre os funcionários. Os itens foram elencados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Para que o boi seja considerado orgânico, o animal deve ser criado livre, solto em pasto sem nenhum tipo de adubação química, já que as gramíneas servem de alimento e, se tiverem algum tipo de agrotóxico, o gado deixa de ser orgânico. Além da pastagem, os animais podem se alimentar com rações, desde que sejam orgânicas e o sal mineral introduzido na dieta não contenha ureia. Os tratamentos de qualquer doença ou feridas nos animais não podem ser feitos com antibióticos, apenas com homeopatia ou fitoterapia. Se o produtor recorrer a qualquer tipo de medicamento convencional, o animal também deixa de ser considerado orgânico. As vacinas obrigatórias são aceitas no processo. Veja o infográfico abaixo. Para especialistas e produtores rurais, boi orgânico ajuda a preservar bioma. Informações: ABPO e Embrapa Pantanal/ Infográfico: José Câmara Carne orgânica é prática pesquisada no Pantanal O gado orgânico é incluso dentro do Pantanal e convive com animais do bioma. Raquel Brunelli-Embrapa/Reprodução O conceito "carne orgânica" nasceu na virada deste século, no início dos anos 2000. O professor e pesquisador da Embrapa Pantanal, Urbano Abreu, foi um dos pioneiros no processo no Brasil. Em 2004, ainda pensando apenas em uma pecuária “sustentável” no Pantanal, os cientistas caminharam os estudos para o que é o boi orgânico hoje. Além da ajuda da Embrapa Pantanal, o projeto teve amparo e auxílio da WWF-Brasil e da ABPO, com o objetivo de estabelecer a pecuária orgânica de forma certificada para os produtores do bioma. Atualmente, Urbano explica que existem seis propriedades rurais na região pantaneira que adotam, exclusivamente, este tipo de sistema em Mato Grosso do Sul. Urbano comenta que a carne orgânica é um produto saudável, certificado e produzido com o máximo de responsabilidade social, levando em consideração a saúde e bem estar dos animais e o meio ambiente. “O processo de produção - desde o nascimento, criação, engorda, abate e destino final - é rastreado e auditado. Isso garante uma confiabilidade enorme aos consumidores, além da transparência no processo. A pessoa sabe que animal é aquele que está no prato dela, é confiança”. Não é apenas o consumidor que possuí vantagens ao comer um produto mais sustentável e responsável com o meio ambiente. O pecuarista da região do Pantanal que se dedica à produção de uma proteína sustentável pode ter isenção de até 50% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), e aqueles que produzem carne orgânica, a isenção pode chegar a 67%. O gado se alimenta de pastagem sem agrotóxicos. Raquel Brunelli - Embrapa/ Reprodução A pecuária é a principal atividade econômica da região pantaneira e vem sendo desenvolvida de maneira extensiva há mais de 200 anos. "A crescente produção de carne orgânica e sustentável pode ser uma opção capaz de contribuir para que se mantenham as boas condições de conservação ambiental do bioma”, afirma o pesquisador. A carne orgânica ainda é destinada a um público específico, como Urbano destrincha. Este nicho de público busca por práticas socialmente e ambientalmente corretas e que possuem preocupações com a utilização de aditivos químicos nos produtos. “Os processos de pecuária orgânica seguem critérios de qualidade que incentivam a conservação ambiental, a saúde humana, os direitos dos trabalhadores e o bem-estar animal. Em especial, para os certificados premium e gourmet e de vínculo com a origem”, finaliza o pesquisador. Paixão pelo Pantanal atrelada ao empreendedorismo e sustentabilidade Carne orgânica é produto socialmente e ambientalmente correto, aponta estudos Foi lá no início dos anos 2000 que o produtor rural Leonardo Barros procurou o irmão, Luciano Barros, com a proposta de mudar alguns rumos das fazendas que a família tem no Pantanal. Juntos, separaram uma das propriedades para “testar realmente se o negócio do boi orgânico ia dar certo. Deu!”. Atualmente, a empresa de Leonardo faz todo o processo para comercialização da proteína animal, entenda um pouco mais no vídeo acima. “A gente estava olhando o mercado e as pessoas estavam procurando um produto sustentável, que tivesse rastreabilidade e fosse amigo do meio ambiente. Nós estamos no Pantanal há 200 anos. Fomo em busca da certificação. Meu irmão era zootecnista, acostumado no remédio [aditivos químicos], achou que não ia dar certo. Partimos para um teste. Início dos anos 2000, pegamos uma pequena fazenda, certificamos e começamos a levar a sério”, explicou Leonardo sobre o início da lida com os bois orgânicos. Atualmente são três propriedades rurais da família dedicas exclusivamente à produção de animais orgânicos. Além das propriedades rurais, o empresário e proprietário rural possui um complexo que gere todo o processo da proteína animal: desde a criação à venda em gôndolas. A proteína animal é processada em Campo Grande. Bio Carnes/Reprodução A partir de 2019, Leonardo, junto da sobrinha Mariana Barros, ampliaram o ramo e começaram a industrializar o produto. Antes, alugando o espaço para o processamento do alimento, hoje, são proprietários de um pequeno frigorífico em Campo Grande que processa cerca de 30 toneladas de carne orgânica, da desossa à embalagem dos produtos que vão para vários locais do Brasil. “A gente compra animais de outros associados. 80% é de gado próprio. Nós vendemos carne orgânica do Pantanal. Os grandes centros, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília já existem um grande público que consome este produto. A grande maioria do nosso produto vai para fora, 90%”, comenta Mariana. A empresa familiar mescla o empreendedorismo com a paixão pelo Pantanal e pelo boi pantaneiro. Em contato direto com o bioma, Leonardo explica que os produtos vendidos levam uma mensagem de consumo consciente e de que o bioma oferece importantes contribuições. Família compartilha empreendedorismo e paixão pelo Pantanal há décadas “O Pantanal é nossa vida. A Mariana foi para o Pantanal mamando e morou lá três anos”, disse Leonardo, e Mariana complementou a fala do tio: “Pantanal é sinônimo de amor, eu lembro do meu pai falando do Pantanal e por isso me emociono. É um amor muito grande que temos por este lugar”. Assista ao vídeo acima. Entre as missões da empresa está: “levar um pedaço do Pantanal para casa das pessoas através da carne orgânica pantaneira”. Leonardo explica que as alterações na produção da proteína animal fazem com que o produto possua diferenças daqueles convencionais já ofertados no mercado. A empresa possuí os seguintes princípios: Garantia de um manejo natural e imbuindo a tradição pantaneira; Bem-estar animal; Preservação ambiental; Ganho social; Manutenção da cultura do homem pantaneiro; Aplicação de novas tecnologias adaptadas. “Nós falamos de um ambiente em que a Embrapa já catalogou mais de 30 tipos de gramínea. Nossos animais vivem e comem as mesmas gramíneas dos herbívoros que vivem no Pantanal, é um produto especial. A gente trabalha com o que acredita, vendemos aquilo que vivemos”, comenta Leonardo. Carnes são embaladas a vácuo, algumas destinadas para consumo em churrasco e outros para o dia a dia. José Câmara/g1 MS Mariana afirma que o tratamento dos animais nas propriedades destinadas ao sistema orgânico é feito da forma correta em relação às exigências. “Processo empático com animal. Os animais são criados livres, com outros bichos no Pantanal, comendo a vegetação nativa. Eles são criados da forma mais natural possível, no seu habitat possível”. Para que esse tratamento fosse possível, lá no começo, Leonardo teve que retirar todos os indícios de agrotóxicos das propriedades, já que os animais não podem comer pastagem com aditivo químico. O pecuarista comenta que além do ponto dos aditivos, a busca por tratamentos fitoterápicos e homeopáticos foram cruciais para que as fazendas fossem categorizadas como orgânicas. Em Campo Grande, além da indústria, a Bio Carnes conta com uma boutique que oferece atendimento aos consumidores de maneira individualizada. Além dos cortes embalados para consumo imediato, as carnes são vendias em peças para churrasco e kits de consumo semanal. No açougue são comercializados carnes do tipo sustentável, que abrange outras regras menos rígidas em comparação às do processo orgânico. “As pessoas acham que a carne orgânica é cara, mas a nossa não. A nossa carne está no patamar das outras casas de carnes ‘premium’. Como fazemos todo o processo da proteína, nós conseguimos comercializá-la com o preço mais em conta. Queremos que o nosso público aumente em Campo Grande e que as pessoas da nossa terra, o Pantanal, passe a consumir mais o produto que é daqui”, finalizou Mariana. Florestas plantadas: tudo é reaproveitado Plantio de eucalipto em Três Lagoas (MS) Eldorado Brasil/ Reprodução A cadeia de produção da celulose é umas das principais da economia sul-mato-grossense. O estado, inclusive, é o maior exportador brasileiro de celulose de fibra curta. Somente nos quatro primeiros meses do ano embarcou 1,3 milhão de toneladas para outros países, movimentando US$ 443,9 milhões, o equivalente a R$ 2,1 bilhões. Os dados são apresentados pelo Ministério da Economia. Entretanto, a cadeia depende da matéria-prima produzida no campo: as florestas cultivadas (silvicultura). O estado tem mais de 1 milhão de hectares cultivados, principalmente com eucalipto. A produção florestal é uma atividade focada na sustentabilidade e contribui com inúmeros benefícios para o agronegócio, como: a absorção de carbono na atmosfera, melhora da qualidade do solo e da água, redução da pressão do desmatamento e degradação de florestas naturais, e outros proveitos para o meio ambiente. De acordo com o Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), o Brasil é o segundo país com a maior área de florestas do mundo, possuindo cerca de 7,84 milhões de hectares de florestas cultivadas (1 hectare equivale a 1 campo de futebol oficial). Desse total, 5,6 milhões de hectares são florestas plantadas sustentáveis de espécies de eucalipto ou pinus. O engenheiro florestal Marcelo Morais de Freitas, explica que as árvores se desenvolvem aliando produtividade, equilíbrio do ecossistema e a melhoria ambiental das comunidades ao seu entorno. “A silvicultura tem a característica de ser um posto de trabalho permanente, uma floresta tem atividades em todos os ciclos. Na área florestal tudo é reaproveitado, todos os processos podem ser otimizados e bem pensado, visando a produção sustentável”, disse. Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), divulgados no último Boletim Casa Rural da Federação de Agricultura e Pecuária (Famasul), a celulose exportada no primeiro trimestre de 2022, corresponde a 99,13%, sendo o principal produto florestal exportado em Mato Grosso do Sul. Investimento bilionário em fábrica de celulose deve fazer cidade de MS 'nascer de novo' Sem risco de sofrer com a escassez de madeira, o estado conta com uma grande reserva da matéria prima para abastecer fábricas de celulose que se instalam em Mato Grosso do Sul. Além de gerar desenvolvimento, a atividade produtiva pode e deve ser aliada à preservação do meio ambiente. A Eldorado Brasil é uma empresa de base florestal, com 250 mil hectares de florestas plantadas no Mato Grosso do Sul e outros 115 mil hectares de conservação. Em Três Lagoas (MS) - a 325 quilômetros de Campo Grande - a companhia opera uma fábrica com capacidade para produzir em ritmo de 1,8 milhão de toneladas de celulose branqueada por ano e a usina termelétrica Onça Pintada. Eldorado Brasil produz mais de 1,8 milhão de toneladas de celulose branqueada por ano Eldorado Brasil/ Reprodução Além das áreas destinadas as florestas plantadas, a Eldorado possui aproximadamente 30% do total das áreas destinadas a conservação ambiental contemplando Áreas de Preservação Permanente (APP), Áreas de Reserva Legal (ARL) e outras Áreas de Interesse Ecológico. A empresa conquistou as principais certificações nacionais e internacionais, atestando a adoção de práticas socioambientais responsáveis em toda cadeia produtiva. O gerente de sustentabilidade da empresa de celulose, Fábio de Paula, esclarece que produtos de origem florestal estão presentes no nosso dia a dia e vão desde os mais evidentes, como papel e móveis, até produtos de beleza, medicamentos, acessórios, pneus, alimentos e roupas. “A madeira produz a celulose e a fábrica extrai o produto final, que é a celulose branqueada de eucalipto. Através dela é possível produzir o papel, alimentos, curativos, máscaras, papel moeda, é uma infinidade de produtos”, disse. Exemplos de produtos de origem de florestas plantadas Divulgação Energia verde O processo de extração da celulose gera toneladas de resíduos passíveis de serem reaproveitados, o que contribui para agregar valor às cadeias produtivas e diminuir os impactos ambientais. A Eldorado Brasil, por meio de um projeto pioneiro no país, gera energia verde tendo como matéria-prima a biomassa produzida a partir de tocos e raízes de eucaliptos que antes ficavam no solo e eram descartados. Veja vídeo abaixo. Veja o passo a passo da produção de biomassa para geração de energia Com isso, as partes de madeira das árvores que não são empregadas na fabricação de celulose, geram energia limpa e renovável. Para a geração de energia é previsto o uso de mil toneladas de biomassa por dia. O gerente de sustentabilidade reitera que através do reaproveitamento de resíduos do eucalipto que seriam descartados, é possível produzir energia 100% limpa e renovável, suficiente para abastecer uma cidade de 700 mil habitantes, o que equivale a seis vezes a população de Três Lagoas. Segundo ele, uma árvore é auto suficiente para produzir energia renovável, tornando a produção ainda mais eficiente e sustentável, dentro do conceito da economia circular. “A energia verde vem proveniente do eucalipto, ou seja, é uma energia renovável. Temos a possibilidade de fazer o maior aproveitamento da floresta”, destaca. Biomassa que é produzida do eucalipto Eldorado Brasil/ Reprodução Fábio reitera que são utilizadas máquinas para realizar a pré-trituração de tocos de eucalipto, o peneiramento para remoção das impurezas e a trituração final, visando o maior aproveitamento da produção florestal. Segundo ele, novas tecnologias têm aumentado a eficiência da produção florestal e diminuído ainda mais seu impacto ambiental. Veja o infográfico abaixo. Para especialistas, a produção de biomassa florestal para energia é mais uma alternativa sustentável através das arvores Informações: Eldorado Brasil/ Infográfico: Rafaela Moreira “Além da celulose, é possível gerar energia limpa atrás das árvores, contribuindo para a matriz elétrica do Brasil e a redução das mudanças climáticas. Através do arranquio de tocos e raízes de eucalipto não utilizados é produzida uma biomassa que também é encaminhada para as usinas termelétricas para a produção energia verde. Com isso, temos uma matriz energética muito sustentável, otimizando as etapas da produção florestal e a redução das mudanças climáticas”. Floresta de eucalipto gera energia de forma sustentável Eldorado Brasil/ Reprodução Além da biomassa de tocos, através das árvores é possível produzir a biomassa de madeira inservível, que consiste no reaproveitamento de madeira que sofreu alguma avaria, como pragas, doenças, incêndios e mortes naturais, e que não serve para o processo produtivo de celulose. Reflorestamento Essenciais no ecossistema para frear os efeitos das mudanças climáticas e desastres naturais, as árvores realizam a fotossíntese resultando na produção de oxigênio para a vida na terra. Durante anos a prática de desmatamento sem grandes preocupações devastou a produção florestal, em razão disso, ações para equilibrar o ritmo da extração de madeiras têm sido cada vez mais necessárias. Adoção de práticas sustentáveis na produção florestal tem importância vital na questão da emissão de CO² à atmosfera. Eldorado Brasil/ Reprodução O engenheiro florestal Marcelo Morais de Freitas avalia que o reflorestamento é sinônimo de preservação ambiental e também de bem-estar da população. Ele reitera que além de abastecer fábricas na produção da celulose e energia verde, as árvores em constante crescimento, sequestram carbono da atmosfera através do processo de fotossíntese. Entre os impactos positivos da sustentabilidade florestal, o especialista destaca a manutenção da cobertura vegetal, a conservação de habitats animais e o equilíbrio do regime hídrico, além da manutenção de nutrientes e permeabilidade do solo. Segundo ele, a utilização de florestas plantadas pela própria indústria garante que florestas nativas sejam preservadas. Além disso, a preservação da biodiversidade é assegurada pelo uso de técnicas específicas de plantio e corredores de vegetação nativa. “O processo de crescimento do eucalipto leva em torno de seis a sete anos, durante esse período a árvore tem o poder de capturar o carbono da atmosfera e liberar o oxigênio, o que é extremamente sustentável. Além disso, com o aumento da floresta e conservação de áreas naturais, podemos contribuir com a flora e também com o avistamento de animais”, destaca. Com isso, é fato que o consumo inteligente de recursos florestais e a produção de energia verde geram benefícios para toda sociedade. Pássaro raro é avistado em plantação de eucalipto em Três Lagoas Eldorado Brasil/ Reprodução Agricultura visa boas práticas Mato Grosso do Sul é o quarto maior produtor brasileiro de milho Aprosoja-MS/Divulgação A demanda por alimentos cresce a cada dia em todo mundo. Por isso, a agricultura precisa cada vez mais de técnicas de produção sustentáveis que asseguram rentabilidade aos produtores, alimentos de qualidade para os consumidores e respeito a natureza, de modo a assegurar a curto e longo prazo a continuidade da produção sem a degradação do solo, do ar ou dos recursos hídricos. Em Mato Grosso do Sul, um dos grandes produtores brasileiros de grãos (quinto de soja e quarto de milho), a agricultura deu um salto na última década, graças a inovação, tecnologia e investimento dos agricultores, mas sempre com a preocupação de fazer o manejo adequado dos recursos naturais, evitando a degradação ambiental. A área cultivada com grãos, por exemplo, cresceu, em uma década (da safra 2011/2012 a 2021/2022) 80,1%, de acordo com o Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), passando de 3,256 milhões de hectares para 5,891 milhões de hectares, enquanto que a produção aumentou 77,8%, de 11,610 milhões de toneladas para 20,650 milhões de toneladas. Solo de Camapuã que possui plantio direto e também rotatividade. Agricult/Reprodução Uma das grandes ferramentas utilizadas pelos produtores são as técnicas de manejo sustentável do solo, o que inclui plantio direto, plantio em curvas de nível, rotação de cultura, uso de sistemas integrados, preservação de áreas de proteção permanentes (APPs), recuperação de áreas degradadas e de nascentes e ainda reposição de matéria orgânica, entre outras. Ao comentar sobre as técnicas de manejo, o agrônomo e especialista em ciência de solos da Embrapa Gado de Corte, Manuel Macedo, destacou a importância do plantio direto e depois da rotação de culturas para a recuperação de áreas degradas. “O plantio direto é uma das técnicas que se tem utilizado para se ter uma agricultura mais sustentável porque a lavoura de grãos, por exemplo, ela melhora a fertilidade do solo. A maioria dos solos do Brasil Central e da região do Cerrado são bastante fracos, pois são solos ácidos e com baixa fertilidade. Então a agricultura recupera a fertilidade do solo e pela venda dos grãos o custo é reduzido, já que a utilização de insumos na pastagem pode ser muito caro para o pecuarista", afirmou o especialista. A rotação com pastagem tem também um papel importante de proteger o solo da erosão. Além de melhorar as propriedades físicas do solo, permite um melhor escoamento de água, uma infiltração mais eficiente e possibilita que as plantas desenvolvam um sistema radicular mais profuso e profundo. Herança de boas práticas Já na quinta geração de produtores rurais, o agrônomo Mateus Arantes, de 49 anos, explica que manter a sustentabilidade na agricultura, com o tripé econômico, social e ambiental, sempre fez parte da tradição de sua família. “O meu pai já tinha essa visão sustentável de manejo de pasto, além de manter sempre as nascentes cercadas e protegidas e de proporcionar o melhor para o funcionário. Na minha família, acreditamos que são as pessoas que fazem a sustentabilidade, então essa preocupação vem desde o meu avô”, explicou. Para a família Arantes, o sucesso vem de um trabalho coletivo, em que os colaboradores são bem assistidos, para que a produção gere renda e esse lucro possa ser revertido na melhoria da produção, aumento da produtividade e preservação ambiental. “Entre as práticas sustentáveis que adotamos na fazenda, em primeiro lugar temos a reserva ambienta. Não abrimos mão de ter essas áreas de preservação permanente, rios, nascentes e a própria reserva legal. Pensamos sempre duas vezes antes de arrancar uma árvore na área de produção. E em segundo lugar, como principal técnica na agricultura, usamos o plantio direto”. Para o agrônomo, a grande diferença dos solos antigos para os atuais, é o conhecimento. ”Na época do meu vô ele não sabia, não tinha uma técnica, era tudo feito na base da grade, do arado, não havia um manejo correto com o gado, não tinha um manejo correto com a agricultura. Então os bois degradavam muito rápido as pastagens por falta de conhecimento de como manejar”. Especialista explica sobre recuperação de pastagem Recursos sustentáveis Do ponto de vista ambiental, com a agricultura sustentável se protege mais o solo e os recursos hidrícos, melhorando assim a biodiversidade. “Como se altera o ciclo das culturas a fauna e a flora do solo se diversificam de modo que a produção fica numa posição meio intermediária entre a pastagem permanente e a vegetação natural. De alguma maneira nós já tiramos a vegetação natural para produzir alimentos, agora o que temos que fazer é melhorar a situação dos solos onde o homem já abriu, para que a gente produza grãos, fibras, energia de forma eficiente e sustentável”, explica Manuel Macedo. O especialista em solos aponta que é visual a mudança nas lavouras do estado com a melhoria da qualidade dos solos. “Se viajarmos para o sul do estado, é surpreendente ver como o solo está coberto. Foi plantado soja, agora plantaram milho com a braquiária, então daqui a pouco o milho vai ficar maduro, vai ser colhido e vai ficar a braquiária. O terreno vai continuar coberto e verde nas áreas de integração até meados de agosto, quando começa o período de seca mais intensa, quando o déficit hídrico é mais elevado. Antes, nessa mesma época, o terreno ficava descoberto, as áreas todas revolvidas, gradeadas, hoje já não é mais assim. Então o impacto em toda essa região foi muito grande. Nesse quesito MS melhorou drasticamente”, apresenta Manuel. Integrar para avançar Fazenda Cerejo, em Angélica, é exemplo da sustentabilidade com integração entre culturas Fazenda Cerejo A integração é um dos principais instrumentos da produção sustentável no agronegócio sul-mato-grossense. O sistema oferece uma série de vantagens aos produtores, como: otimização do uso da terra, aproveitamento de todo o potencial do solo e combinação de vários modelos e culturas, em um mesmo espaço. A intensificação, dependendo da modalidade adotada, possibilita a produção em uma mesma área de: grãos, fibras, madeira, energia, leite ou carne, e que a associação pode ser feita de forma consorciada, em sucessão ou em rotação. Mato Grosso do Sul, que expandiu sua produção baseada na conversão de áreas, principalmente em espaços que eram ocupados anteriormente somente por pastagens, lidera o ranking nacional de uso da integração. O estado tem 3,169 milhões de hectares ocupados com esse modelo de produção, segundo a Rede ILPF – associação formada por empresas e pela Embrapa para difundir esses sistemas. A área representa 18,1% do total do pais, que chega a 17,431 milhões de hectares. Agregar diferentes culturas em áreas comum tem sido a estratégia para se obter mais lucros, melhor aproveitamento ambiental e ainda reduzir perdas. Esse equilíbrio do que é produzido em uma mesma propriedade rural tem feito a diferença em prol da sustentabilidade ambiental. É o caso do produtor rural Gabriel Garcia Nascimento. Na Fazenda Cerejo, em Angélica, os 7 mil hectares tradicionalmente voltados para a pecuária foram dando espaço para a soja, e com o tempo, também para a cana-de-açúcar. “No início da década de 90 a gente começou a introduzir novas tecnologias. Nas áreas de pecuária a gente entrava com soja. E fomos reformando pasto, aumentando a quantidade de bebedouros. Em 2007 foi construída a usina e a gente começou a plantar cana”, resume o produtor rural. Pecuária na Fazenda Cerejo, em Angélica Fazenda Cerejo A experiência inicial deu certo e hoje, a fazenda trabalha com a integração entre as três culturas. Uma vai ajudando a outra. Do pasto ao bolso dos trabalhadores, passando pela sustentabilidade ambiental. “Acaba tendo renda do boi, da cana, da soja. Agora, com as áreas de irrigação, a gente tem o milho também. Então, dificilmente você tem todas as culturas com preço baixo. Todas elas acabam se complementando, e, no fim do ano, o faturamento acaba aumentando”, fala Gabriel. A preocupação com a proteção ambiental também é outra razão para a o trabalho de integração entre as culturas. O produtor define: “Da forma que a gente vem trabalhando, os dejetos acabam se transformando em adubo. Então, você não usa o químico”. “Por exemplo: a gente planta soja de novembro a março. Na mesma área, a gente coloca a pecuária de março até novembro. Nas áreas de cana, eu faço um ciclo de cinco anos. Depois, um ciclo de soja. A soja fixa nitrogênio no solo, que também serve depois como adubo para a cana, coloca pasto ali. Então você acaba aumentando sua renda e o pasto de inverno gera um pouco de potássio, que é uma necessidade depois da soja. Depois, volta para a cana outra vez”. A soja foi introduzida após a pecuária Fazenda Cerejo Todo esse ciclo de integração entre as culturas na fazenda resulta, em média, em 200 toneladas anualmente de cana. Produto que é vendido para a economia local. Na pecuária, a produção é de 15 arrobas por hectare/ano, que vão para exportação. Quantidade bem superior a média nacional, que é de duas a três arrobas. As 60 sacas por hectare/ano, de soja, também são vendidas para o mercado internacional. Em relação ao milho, o que é produzido é comercializado com cooperativas da região. “Com a pandemia, o agro demonstrou ser o motor do país. Eu acho que ainda mais com todos esses olhares para a China, cada vez mais tem se visto a necessidade de se provar essa sustentabilidade do agro. E uma das coisas que a gente tem focado bastante é o conceito de economia circular, de sustentabilidade. Para se ter menos problema com o meio ambiente e produzir produtos sustentáveis”, resume Gabriel, sobre o trabalho desenvolvido pela equipe dele, que vai, desde funcionários administrativos aos de campo, passando pelas máquinas de última geração. Colheita da cana-de-açúcar na fazenda Fazenda Cerejo Especialistas aponta que as possibilidades dos sistemas integrados é muito grande, porque possibilita o desenvolvimento simultâneo de várias atividades e também a aplicação em propriedades rurais de todos os portes: pequenas, médias e grandes. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul